O público de 12 mil pagantes e a renda de R$ 316 mil da estreia no Paulista ficaram bem abaixo do esperado pela diretoria do Santo André. Com a transferência do mando de campo para o Estádio Santa Cruz, em Ribeirão Preto, o Ramalhão esperava lucrar muito mais.

Na terça-feira, o diretor de arrecadação Sérgio do Prado falava em pelo menos 20 mil torcedores - foram vendidos aproximadamente 7.000 ingressos antecipados.

Apesar das faixas de várias cidades do Interior (Jundiaí, Leme, Araras, Taquaritinga), os palmeirenses compareceram em número bem inferior aos de outros dois jogos que o Verdão fez no Santa Cruz em 2008: 20.883 contra o Juventus e 28.442 diante do São Paulo.
No sábado, o Palmeiras volta a atuar em Ribeirão Preto diante do Mogi Mirim.

O Santo André também contou com apoio local. Além dos dois ônibus das torcidas organizadas que saíram pela manhã do Grande ABC, moradores da Ribeirão Preto apoiaram o time. São os casos de Germano Zerlotto, 58 anos, e o filho Juliano, 24. Ambos são de Santo André, da Vila Guiomar, mas moram há oito anos no Interior.

"Além de torcer pelo Santo André, somos são-paulinos e viemos secar o Palmeiras. Não deu certo, mas o importante foi que o time jogou bem e, por pouco, não conseguiu o empate ou quem sabe até a vitória", disse Germano.