As vendas de veículos novos nas sete cidades do Grande ABC somaram 7.266 unidades em maio, o que representa um crescimento de 9,76% em relação às vendas de abril, segundo dados divulgados ontem pela Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores).

De acordo com a entidade, o crescimento nas vendas na região em maio foi maior que o obtido no País, que alcançou 5,37% em relação a abril, com 246.981 unidades comercializadas. Esses números incluem automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus.

Porém, em relação a maio de 2008, as vendas de veículos no Grande ABC foram 10,09% menores. Já no País, em relação ao mesmo período, houve crescimento de 2,04%.

No acumulado de janeiro a maio deste ano foram comercializados 1.149.682 veículos no País, uma queda de 0,14% sobre igual período de 2008. No Grande ABC, os cinco primeiros meses do ano registraram a venda de 32.559 unidades, o que representou uma queda de 14,29% em relação ao mesmo período de 2008.

De acordo com o presidente do Sincodiv (Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos do Estado de São Paulo), Octávio Leite Vallejo, esse aumento de vendas de veículos na região se explica pelo forte potencial de consumo do Grande ABC. "A região é um polo privilegiado do País, que possui um mercado consumidor muito forte e dispõe de melhores opções de financiamento".

Segundo Vallejo o aquecimento nas vendas de veículos deve continuar em junho. "Certamente teremos bons índices de vendas neste mês também".

CAMINHÕES - O setor de caminhões no País continua em queda. Segundo a Fenabrave, o declínio foi de 8,83%, diminuindo de 8.382 unidades comercializadas em abril para 7.642 em maio.

Ao comparar o desempenho do setor nos primeiros cinco meses de 2009 com o mesmo período do ano passado, a retração foi ainda maior, de 19,90%. De janeiro a maio deste ano foram comercializados 37.528 caminhões, contra 46.850 nos mesmos meses de 2008.

"Hoje, o maior problema do segmento de caminhões é a falta de frete", afirmou o presidente da Fenabrave, Sérgio Reze. Ele acrescentou que há baixa demanda nos setores de mineração e agrícola.