Moradores do bairro Capuava, em Santo André, elogiaram a criação de parque linear na Avenida das Nações. Batizado de Corredor Verde, o espaço tem aproximadamente 1,2 quilômetro e conta com pista de caminhada, ciclofaixa permanente, equipamentos de ginástica e área de convivência. O circuito foi inaugurado no sábado depois de 60 dias em obras. O investimento aplicado pela Prefeitura foi de cerca de R$ 500 mil.

“Ficou bem bacana. Está muito bonito, parecendo até um calçadão de praia. É um bom lugar para ficar com os amigos e conversar”, comenta a vendedora Kelly Alves, 21 anos, que mora na região e diz que sentia falta de um local para lazer perto de casa.

Já a auxiliar administrativa Vânia Vicente, 34, enaltece os equipamentos destinados à prática esportiva. “Ficou muito melhor para caminhar. Antes, até havia uma pista aqui, mas o piso era irregular e o mato em volta, muito alto. Agora, com certeza mais pessoas passarão a praticar algum esporte aqui.” Além da ciclofaixa, foi colocado apoio para prender até oito bicicletas.

O corredor também recebeu 100 lâmpadas de LED e plantio de 120 árvores. “À noite a avenida ficou bem melhor. Era muito escuro. Eu não tinha coragem de passar por aqui, tinha medo. Com essa mudança, dá até para trazer meu filho para brincar depois que escurece”, comemora Vanúbia Cristina da Costa, 23.

A Avenida das Nações foi a primeira da cidade a ganhar um parque linear. “A aceitação foi muito boa, com frequência altíssima de público. A gente percebe que a requalificação do espaço acaba incentivando as pessoas a frequentarem o local. Ali, antes, a pista de caminhada estava abandonada. Não tinha iluminação e o paisagismo era inadequado, o que gerava sensação de insegurança”, diz o secretário de Mobilidade Urbana, Obras e Serviços Públicos, Paulinho Serra (PSD). Diante da resposta positiva, a administração municipal avalia criar espaços semelhantes em outras avenidas.

O titular da Pasta salienta que todo o trabalho de construção do Corredor Verde foi feito por equipes próprias, sem necessidade de terceirização do serviço. “Para se ter uma ideia, o asfalto utilizado para a pavimentação da ciclovia foi feito com uma máquina que estava parada havia quatro anos e nós a recuperamos. Isso possibilitou economia entre 30% e 40% nesse procedimento”, garante Paulinho.