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Aliança política molda ajustes em S.Bernardo

Raras mudanças no 1º escalão ficam na conta de composição de Morando de olho na reeleição em 2020

Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
13/01/2021 | 00:59
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Denis Maciel/DGABC


O prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), optou por pequena alteração no primeiro escalão que terminou a gestão inaugural no Paço, tendo indicações políticas como as novidades no time.

Dos 25 secretários ou dirigentes de autarquias, 21 são remanescentes do governo inicial – houve mudança de pastas entre eles, porém. Caso de Pedro Pinheiro, que sai da Administração para comandar o SBCPrev, o instituto de Previdência municipal, e de Ademir Silvestre, ex-diretor da extinta ETC (Empresa de Transporte Coletivo) e que vai dirigir a Agência Reguladora.

As duas novidades políticas do primeiro escalão são André Sicco (Assistência Social) e Pery Cartola (Cidadania e Pessoa com Deficiência). O primeiro é aliado do deputado federal Alex Manente (Cidadania), que deixou de lado duas décadas de rixa política com o tucano para apoiá-lo. O segundo voltou a ser um dos vereadores mais bem votados da cidade.

A terceira figura política que integra o time de novidades de Morando é o ex-prefeito de Ribeirão Pires e de Rio Grande da Serra Adler Kiko Teixeira (PSDB). Ele foi indicado como secretário de Administração e Inovação e ontem reverteu liminar que impedia sua posse do cargo.

Além de Pery, Morando chamou novamente os vereadores Alex Mognon (PSDB) e Hiroyuki Minami (PSDB) para as secretarias de Esportes e de Desenvolvimento Econômico, respectivamente, abrindo, assim, espaço para três suplentes do partido, a exemplo de 2017. Os beneficiados com as vagas na Câmara foram Henrique Kabeça (PSDB), Ary de Oliveira (PSDB) e Eduardo Tudo Azul (PSDB).

No primeiro mandato, Morando foi forçado a mexer na equipe diante de operações policiais que atingiram o governo. Mario de Abreu (Meio Ambiente) e Carlos Maciel (Coordenação Governamental) foram exonerados depois que seus nomes foram envolvidos em escândalos – nenhum deles foi condenado, contudo. Seus substitutos foram novamente escalados, casos de José Carlos Pagliuca e de Humberto Rodrigues.

Outra alteração importante feita no governo inicial foi a troca de Suzana Dechechi por Silvia Donnini no comando da Educação – Silvia, que teve passagem pelo Ministério da Educação, permanece no posto. Delson José Amador, que assumiu Transporte e Vias Públicas em meio ao mandato tucano, é outro que continua. Depois de campanhas frustradas à Câmara, Adalberto Guazzelli (Cultura) e coronel Carlos Alberto (Segurança) regressam.  




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