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Pacote de aventuras inéditas

Mais seres fantásticos e contos chamativos estão na segunda temporada de ‘Hilda’, exclusiva da Netflix

Por Luís Felipe Soares
Diário do Grande ABC
10/01/2021 | 07:00
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Divulgação


Hilda está de volta e com novas histórias animadas para serem vistas pelo público de diferentes idades. A garotinha exploradora de chamativos cabelos azuis continua sua jornada em realidade onde humanos e seres fantásticos convivem de maneira mais harmônica do que se imagina, com alguns casos nada comuns chamando a atenção e aparecendo na tela mesclando aventura, ação e mitologia escandinava.
 

A segunda temporada do seriado estrelado pela personagem estreou na Netflix em dezembro, com os assinantes do serviço de streaming podendo ver o material britânico-canadense. São 13 episódios, cada um com cerca de 25 minutos de duração. Os contos são inspirados em história em quadrinhos de mesmo nome, com alguns detalhes sendo estendidos.
 

Em Hilda, a protagonista e seus amigos aproveitam os dias explorando lugares e conhecendo personagens inusitados. Tudo se mostra bem interessante quando elfos, trolls, dragões, gigantes e outros figuras fantasiosas são ‘normais’ além – e muitas vezes dentro – dos muros da cidade de Trolsburgo. As lições aprendidas entre os Escoteiros Pardais ajudam e estimulam eles a buscar por emoção e a respeitar a natureza.
 

Os capítulos recentes só aumentam as atrações do local. Aparecem fantasmas piratas que sentem falta de entes queridos, nuvens sentimentais que pregam boa educação, biblioteca com salas secretas que se revelam passagem para torre de bruxas e grupos de vikings que brigam diariamente. Os conflitos costumam ser resolvidos, com algumas confusões agitando o elenco, como Frida se mostrando apta a estudar feitiços e David tentando ser mais corajoso quando entra em contato com um artefato mágico.
 

Quem quiser entender melhor o desenvolvimento da série, o pacote do primeiro ano do show também está disponível na Netflix para ser assistido em diferentes telas, como computadores, tablets, celulares ou televisores com internet. Acompanhar desde o começo é legal para entender melhor a formação dessa realidade ao redor da protagonista. Personagens antigos reaparecem no segundo ano, muitas vezes só de ‘passagem’, e mostram a construção do universo fantástico de Hilda. A aventura pode parecer mais completa, mas um play a qualquer hora também é suficiente para a diversão.

Um filme animado da personagem está em produção, mas ainda não foi revelada sua história nem previsão de estreia;

O traço do desenho da Netflix é mais arredondado e ‘fofo’ se comparado com o estilo das ilustrações dos livros.

Personagem foi criada por cartunista britânico

A chegada de Hilda ao catálogo da Netflix nas últimas temporadas fez com que a personagem ganhasse maior fama internacional. Mas a história da garotinha aventureira nasceu nos quadrinhos há pouco mais de dez anos, mesmo que seus contos literários não estejam disponíveis em todos os países.
 

Ela foi criada pelo escritor e cartunista britânico Luke Pearson, 33 anos. Seu universo data do fim do século 20, quando toda a tecnologia atual ainda estava em estudo. A ideia era de que a protagonista servisse como forma dos leitores de explorarem mundo fantástico recheado com referências ao folclore escandinavo, com figuras de lendas de países como Noruega, Suécia, Dinamarca e Islândia aparecendo no ‘mundo real’ da menina.
 

A primeira publicação foi Hildafolk (2010), relançado de maneira especial com o novo título de Hilda e o Troll (2013). Outros cinco livros em quadrinhos chegaram ao público, com a série animada da Netflix tendo como base esses contos literários.
 

Algumas das obras contam com versões em português. Elas chegaram no Brasil em 2017 trazidas pela editora Companhia das Letras, que disponibilizou Hilda e o Troll (48 páginas, R$ 42,90, em média) e Hilda e o Gigante (56 páginas, R$ 42,90, em média), as duas primeiras publicações estreladas pela personagem.




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