Classificado à segunda fase da Copa Paulista com três rodadas de antecipação, o Santo André não se mostra satisfeito e apresentou na tarde de ontem três reforços para o restante da competição: os zagueiros Daniel Navarro e Luiz Matheus e o meia-atacante Danilo, todos com vínculo até o fim da temporada – mas com possibilidade de extensão para a disputa da Série A-2. Todos eles já treinam com o grupo há algum tempo e estão à disposição do técnico Ivan Izzo para o jogo de amanhã, às 15h, contra o Grêmio Osasco, no Estádio Pedro Benedetti, em Mauá.

Depois de defender o São José (Rio Grande do Sul) no Campeonato Gaúcho deste ano, Navarro espera ser útil no ressurgimento do Ramalhão, conquistando o título da Copa Paulista e recolocando-o na Série A-1 do Estadual. “E como consequência, ter um crescimento individual na carreira”, destacou o atleta de 22 anos, que mandou um recado à torcida. “Podem esperar bastante dedicação e profissionalismo.”

O também defensor Luiz Matheus é outro jovem que chega do Sul do País, por empréstimo junto ao Avaí. Fã de Thiago Silva e Jérôme Boateng, espera aproveitar da melhor forma esta chance. “Precisava de novos desafios e aqui é o lugar adequado para crescer e vencer, num time que está buscando o seu lugar”, afirmou o jogador de 21 anos, que aproveitou a oportunidade para se apresentar. “Sou mais técnico, de bom posicionamento e forte fisicamente. O importante é jogar simples e não vacilar. Prometo vontade, determinação e honrar a camisa por este clube de tradição. Podem esperar jogador que vai dar o sangue”, comprometeu-se o zagueiro.

Já o meia-atacante Danilo, 22, é cria da base ramalhina e depois de longo período apenas treinando com o grupo, enfim firmou vínculo. “Fiquei oito anos nas categorias de base sempre buscando o profissional, então é motivo de muita felicidade chegar aqui. É uma camisa com a qual me sinto bem. É minha casa. Espero voltar a vesti-la em um jogo oficial e dar alegria à torcida andreense”, afirmou o meia-atacante, que foi ex-colega de concentração de um jogador que está no auge da carreira. “O mais próximo era o Ricardo Goulart, que hoje está na Seleção Brasileira. Foi companheiro de quarto”, recordou o jogador.