Política Titulo Fim de impasse
Câmara de S.Bernardo contrata empresa de limpeza após hiato

Casa fecha acordo com MABG após 17 dias sem terceirizada para executar serviço nos prédios

Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
23/10/2021 | 00:26
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André Henriques/DGABC


Dezessete dias depois de chegar ao fim o contrato com a Guima Conseco Construção, Serviço e Comércio Ltda, responsável pela limpeza na Câmara de São Bernardo, o presidente da casa, Estevão Camolesi (PSDB), homologou novo contrato para a próxima terceirizada. Na edição da semana passada do Diário Oficial, o tucano publicou que a MABG Prestadora de Serviços Eireli irá executar o trabalho.

O valor do contrato é de R$ 887,3 mil, por um período de 12 meses. Conforme a Lei de Licitações 8.666/93), pode ser prorrogado por até cinco anos. Ainda de acordo com o contrato, a MABG terá de executar serviço de “limpeza, conservação, desinfecção, desinsetização e desratização das dependências do Palácio João Ramalho e Edifício Anexo, incluindo áreas externas (pátios, estacionamentos e arruamento), áreas verdes (coleta de detritos e capinagem), vidros (faces interna e externa), limpeza de fachada e limpeza de caixa d’água, com fornecimento de mão de obra especializada, fornecimento de materiais de consumo, utensílios e máquinas”.

A MABG Prestadora de Serviços é de propriedade de Marcos Augusto Batista Gonçalves e fica localizada no bairro Alvarenga, em São Bernardo. Tem capital social de R$ 200 mil e foi constituída em 2016, segundo dados da Junta Comercial. A empresa vai cobrar 46% a menos do que a Guima Seco – o último aditamento anual da antiga empresa foi fechado em R$ 1,66 milhão.

Na semana passada, o Diário mostrou que o vínculo com a Guima havia chegado ao fim no dia 29 de setembro sem que o processo de contratação da nova empresa tivesse sido concluído. A concorrência havia sido instalada no dia 10 de setembro, já com Camolesi como presidente, porém, o pregão presencial ainda tinha etapas a percorrer quando a Guima deixou de executar os serviços.

Servidores reclamaram da falta de conservação do Legislativo, que conta com dois prédios (o Palácio João Ramalho e o Edifício Anexo) que abriga gabinetes dos 28 vereadores, a estrutura administrativa da casa, auditórios e o plenário. Inicialmente a direção da Câmara pediu auxílio à Prefeitura. Depois, chegou a um acordo informal para que funcionários da Guima limpassem minimamente o espaço. Nos gabinetes dos vereadores houve rodízio para a conservação. 




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