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Nunes se torna 8º maior artilheiro do Ramalhão

Três gols na Série D fizeram atacante chegar a 36 e deixar Celso Mota e Zezinho para trás no ranking de goleadores

Por Dérek Bittencourt
Do Diário do Grande ABC
02/09/2021 | 00:01
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Divulgação/ Gabriel Dotto/ EC Santo André


Artilheiro do Santo André no Campeonato Brasileiro da Série D, com três gols, o experiente atacante Nunes, 39 anos, assumiu a oitava posição no ranking de maiores goleadores da história do clube, com 36 tentos. Dessa maneira, ele deixou para trás Celso Mota, que fez 33, e Zezinho, que marcou 34, jogadores que atuaram nas décadas de 1970 e 1980 no Ramalhão.

Revelado no próprio clube, Nunes fez seu primeiro gol como profissional em 25 de janeiro de 2003, contra o Santos, pelo Campeonato Paulista. Curiosamente, horas antes, no mesmo dia, ele havia balançado as redes pelo time na final da Copa São Paulo de Futebol Júnior, contra o Palmeiras, vencida pelo Ramalhão nos pênaltis. Na atual Série D, demorou a engrenar, mas os dois gols contra a Inter de Limeira e o tento sobre o Boavista, sábado, em Saquarema, foram fundamentais para a classificação andreense ao mata-mata.

“Sou torcedor do Santo André. É um clube que tenho admiração e respeito muito grande. Então marcar com essa camisa é a sensação dupla de um torcedor vendo seu time fazer um gol e de um jogador chegando ao objetivo do jogo, que é marcar. Sempre muito especial”, exaltou Nunes, que afirmou não se preocupar exclusivamente em subir mais degraus no ranking de artilharia andreense. “Não busco exatamente alcançar números próprios, prefiro focar nos objetivos do grupo, que é o acesso pra Série C. Claro que se puder ajudar é melhor, então essas marcas pessoais acabam virando consequências.”

O camisa 9 destacou dois dos 36 tentos que fez pelo clube – ambos pelo Brasileirão de 2009 – como seus favoritos. “Gosto muito do gol que fiz contra o Vitória (de cabeça, após cruzamento de Marcelinho Carioca). E um contra o Cruzeiro, no Mineirão.”

Nunes preferiu não falar sobre aposentadoria ou renovação para 2022, disse pensar “um passo de cada vez”. “Estou deixando acontecer, um dia de cada vez, um jogo de cada vez. Quando tiver que ser, será. Não gosto de pensar daqui a dois ou três anos.”

Costumeiramente bem humorado – inclusive foi registrado pelos companheiros dançando no corredor do ônibus andreense –, o atacante brincou sobre o fato de chegar aos 39 anos em boa forma física, como aconteceu com seu conterrâneo, Marcos Assunção, que jogou até os 40 anos. “A água de Caieiras é diferenciada, mas o motivo da longevidade é o foco e o trabalho. Sem essas duas coisas nem a água de Caieiras dá jeito”, finalizou. 




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