As procuradoras alertam que "o processo encontra-se sob segredo de Justiça" e que o MPF não aprova nem compactua "com divulgação indiscriminada de dados" da Anaconda.
Delegados da PF destacaram que "causa estranheza que várias decisões (dos juízes Rocha Mattos, Casem e Ali Mazloum) de arquivamento, absolvição e condenações com penas insignificantes foram prolatadas com o aval ou cômoda aquiescência do representante da instituição que tem o dever constitucional de zelar pela correta e fiel aplicação da lei".
As procuradoras anotaram que "não há registro de que os responsáveis pelas declarações tenham comparecido às varas federais para manusear e analisar todos os processos criminais arquivados e em andamento, única diligência que efetivamente os autorizaria a essa conclusão além da realização de correição extraordinária nas 1ª, 4ª e 7ª Varas, providência, aliás, já requerida em 21 de outubro pelo MPF ao corregedor-geral do Tribunal Regional e que encontra-se pendente de apreciação". Elas observaram que "não consta que o relatório tenha sido enviado ao corregedor-geral do MPF".
Na agenda de César Herman — policial preso — a PF achou anotação sobre encontro com o procurador Sílvio Luís Martins de Oliveira. O procurador afirmou que "nunca manteve qualquer contato, pessoal ou telefônico, com o denunciado".
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.