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Kirchner defende a entrada da Venezuela no Mercosul
Da AFP
05/07/2007 | 15:59
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O presidente argentino, Néstor Kirchner, defendeu nesta quinta-feira a adesão da Venezuela ao Mercosul (Mercado Comum do Sul), "para consolidar a união da América Latina", durante um ato de anúncio de obras públicas.

"Estamos profundamente convencidos em dar continuidade às políticas implementadas, com a construção do Mercosul e com a união dos povos da América Latina", afirmou o presidente.

"Por isso é importante preparar o caminho, como disse a Lula, para que a Venezuela possa ser parte ativa do Mercosul", acrescentou em alusão a um telefonema para o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou uma fonte do governo.

A entrada da Venezuela no Mercosul está por um fio, depois que o presidente Hugo Chávez deu um ultimato aos congressos de Brasil e Paraguai para aprovar o protocolo de adesão, assinado por Caracas há um ano.

O Uruguai, por sua vez, vem conversando informalmente com seus parceiros do Mercosul para ver como pode solucionar a polêmica, afirmou nesta quinta-feira uma fonte da Chancelaria.
 
"Todos estão preocupados com o assunto, e o chanceler Reinaldo Gargano tem conversado com alguns sócios do bloco para trocar opiniões sobre o que está acontecendo", assinalou a fonte, insistindo que "não é uma mediação, não é uma gestão oficial".

O governo uruguaio preside atualmente o Mercosul - um bloco formado também por Argentina, Brasil e Paraguai. Mas a entrada da Venezuela foi questionada pelo presidente venezuelano, Hugo Chávez, que intimou os congressos de Brasil e Paraguai a ratificar até setembro seu protocolo de adesão.

 




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