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Siciliano contraria tendência e desiste de vender CDs e DVDs
16/01/2005 | 18:28
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Na contramão do mercado livreiro, que aposta em diversificação, a Siciliano, que conta com 57 lojas no país, das quais três no ABC (duas em Santo André e uma em São Bernardo) promete abandonar, até maio deste ano, a comercialização de CDs e DVDs. A rede, que já chegou a ter 33 lojas com mix variado, hoje mantém 12 desse tipo, número que será reduzido para três ou quatro até meados do segundo trimestre.

‘‘Vamos focar no nosso core business, que é livro’’, revela o presidente do Conselho de Administração da companhia, Osvaldo Siciliano Junior. ‘‘Tivemos a coragem de tomar esta decisão, pois concluímos que CD não dá resultado, às vezes até tira’’, disse.

Siciliano Junior, que espera para 2004 crescimento da receita de no máximo 5%, tem a expectativa de elevar as vendas da empresa entre 10% e 15% ao longo deste ano, o que representaria aumento real de 5% a 10% sobre o desempenho do exercício anterior.

Para atingir as metas, a empresa trouxe Álvaro Silva, ex-IBM e Medial Saúde, para a presidência. ‘‘Meu desafio pessoal é transformar a livraria online da Siciliano na maior e melhor do país, dobrar o número de pontos-de-venda da empresa e consolidar os quatro selos editoriais da casa, tornando-os unidades de negócio independentes e auto-suficientes’’, adianta Silva, que está há menos de dois meses na empresa.

O presidente da companhia conta que, para a loja virtual, a primeira iniciativa foi reformular a logística. ‘‘Criamos diretoria de logística, e temos o desafio de ser a loja virtual que oferece o maior número de livros, com preços justos e o prazo de entrega mais rápido do mercado’’, conta Silva. Segundo o executivo, há 45 mil títulos à venda no site, número que chegará a 100 mil até o fim do ano. ‘‘Isso nos garantirá o maior catálogo de livros em sites brasileiros’’, aposta Silva.




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