A nova empresa será controlada pela Embraer, que terá 51% do capital. Os outros 49% estarão nas mãos da estatal chinesa. A fábrica chinesa da Embraer, construída em Harbin, será responsável pela construção, venda e manutenção de aviões da família ERJ 135/140/145 no mercado daquele país.
Num primeiro momento, a joint venture possibilitará o envio de peças pela indústria brasileira para montagem de aviões na China, evoluindo para a produção de aeronaves naquele país. A nova unidade deve gerar cerca de 220 empregos.
Com a associação, a Embraer caminha para o título de multinacional. Segundo a empresa, o objetivo deste empreendimento “é melhor atender ao mercado chinês de aviação comercial”.
“Este evento representa um marco importantíssimo não apenas na história da Embraer, mas também na história das relações bilaterais entre a China e o Brasil. Ambos os países têm um enorme potencial para a cooperação em diversas áreas de interesse, e estamos certos de que este é apenas o primeiro passo em direção a um futuro repleto de realizações de sucesso”, afirmou diretor-presidente da Embraer, Mauricio Botelho, durante a assinatura do contrato, nesta segunda, em Pequim.
A Embraer estreou no mercado asiático em setembro de 2000, com a venda de cinco jatos regionais para a companhia Sichuan Airlines.
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