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Andrés Sanchez ameaça tirar Corinthians da Libertadores

Superintendente de futebol do Corinthians cobra
alta nas receitas do principal torneio do continente

Por Vinícius Ramalho
Do Diário do Grande ABC
20/12/2015 | 07:00
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Denis Maciel/DGABC


Sempre polêmico, o superintendente de futebol do Corinthians, Andrés Sanchez, esteve ontem em Itaquera por uma causa nobre: apoiar a campanha Sangue Corinthiano, que estimula os torcedores a doarem sangue. Mas ele também aproveitou a oportunidade e mandou um recado para a Conmebol e pode retirar o Timão de campo na Libertadores.

Segundo o cartola do Timão, caso a entidade máxima do futebol no continente sul-americano não aumente o valor das cotas pela participação na Libertadores, o atual campeão nacional pode boicotar a competição.

“Ainda vamos discutir se disputaremos a Libertadores. Iremos ao Paraguai na terça-feira e, se não aumentarem as cotas, o Corinthians não disputará. A gente entende que é ridículo receber mais dinheiro no Campeonato Paulista, na Copa do Brasil e no Brasileiro do que na Libertadores”, disse Andrés, que aproveitará a viagem para acompanhar o sorteio dos grupos da próxima edição do torneio continental, visando aumentar a receita em 2016.

A briga de Andrés por valores maiores em disputas da Libertadores não é novidade. Quando ele ainda presidia o Corinthians, já falava sobre o assunto, mas agora o tom de ameaça aumentou.

“É preciso aumentar as cotas. Hoje, a gente não pode nem colocar os nossos patrocínios no estádio quando a Conmebol chega aqui. Essas coisas têm que mudar. Não tem cabimento. Então, se falarem que o caminho é não disputar a Libertadores, o Corinthians não disputa, sem problema algum”, insistiu, sem quantificar o que vislumbra receber. “Não vou falar em valores, mas o que se paga hoje é ridículo. O Corinthians jogou a Libertadores três anos seguidos e ficou devendo”, reclamou.

Andrés também falou sobre a negociação com o meia Marlone, 23 anos, destaque do Sport na última edição do Campeonato Brasileiro. Ele admitiu que as conversas estão adiantadas, mas não quis falar sobre o percentual dos direitos econômicos que serão adquiridos pelo Timão nem sobre o valor investido.

“Podemos pagar mais por 70%, ou menos por 50%. O mínimo é 50%”, finalizou.




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