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Escolas municipais de Mauá podem ter segurança particular
Gislayne Jacinto
Do Diário do Grande ABC
14/04/2005 | 12:14
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A Prefeitura de Mauá pode contratar empresa para prestar serviços de segurança nas escolas municipais. O prefeito interino, Diniz Lopes (PL) determinou que a Secretaria de Educação elabore projeto e descubra a maneira legal para definir a prestadora do serviço até a realização de concurso público para a contratação de guardas municipais. “Estudamos a proposta para saber se a contratação é possível juridicamente”, afirma Diniz. O prefeito interino acrescenta que uma das idéias é fazer a contratação através das APMs (Associações de Pais e Mestres). Nesse caso, a Prefeitura repassaria a verba para a entidade. Ainda não foi feito levantamento do custo do projeto, que pode ser expandido para a área de Saúde e creches.

A secretária de Educação, Ângela Lopes, diz que há 38 estabelecimentos de ensino na cidade, sendo 35 EMEIs (Escolas Municipais de Educação Infantil) e três Núcleos de Ensino. “Ter vigia nas escolas, principalmente nos horários das aulas, é importante para que seja observado o fluxo de entrada”, afirma Ângela.

O secretário de Segurança, Lourival Lolô Fargiani, conta que não é freqüente mas há casos de vandalismos, pichações e até roubos de equipamentos nas escolas, principalmente computadores. “O monitoramento por câmeras ajuda, mas não inibe totalmente a ação de criminosos. Precisamos de vigilantes também” , afirma Lolô.

A Guarda Municipal conta com um efetivo de 272 homens, no entanto apenas 170 estão na ativa. O restante está afastado por problemas de saúde. A intenção do Executivo é fazer concurso público para contratação de mais guardas. “A defasagem é de 350 guardas, e com mais 150 já daria para fazer a vigilância em todos os prédios públicos”, prevê o secretário.

Lolô Fargiani compara Mauá com a cidade de São Caetano. “Mauá está localizada em 67 km² e São Caetano em 15 km², mas lá tem 400 guardas e nós 170. Lá tem 25 motos e nós temos 10 e ainda conta com 25 carros (viaturas) enquanto Mauá possui apenas 12. Estamos muito defasados”, diz o secretário, qie também quer expandir a vigilância para outros 32 prédios públicos, entre eles 12 creches e 18 UBS (Unidade Básica de Saúde).

Contrário – Enquanto Mauá quer contratar empresa se segurança, Santo André vai no sentido contrário. No final de março, a administração do prefeito João Avamileno (PT) decidiu não renovar contrato com a empresa Officio Serviço de Segurança e Vigilância. A vigilância particular atuava em 90 prédios destinados à educação municipal, onde estudam 50 mil alunos, e em unidades de saúde. Agora, a segurança é feita pela Guarda Municipal. A retirada do serviço terceirizado já provocou inúmeros furtos. A onda de insegurança vem crescendo diariamente em Santo André.



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