Segundo a imprensa local, o restaurante foi instalado há um mês com dinheiro das famílias dos detidos e a ajuda de funcionários da prisao que compram os ingredientes.
Para estimular os presos, o serviço brasileiro de apoio à pequena empresa lhes ofereceu um curso de administraçao de negócios, apesar de os novos cozinheiros já saberem um pouco de compras e vendas.
"Nunca fui industrial mas já vendi muita droga em minha vida, e sei como funciona o mercado", comenta José de Souza Chaves, sócio fundador da pizzaria chamada Tutuzinha.
Os presos saem pelos corredores para entregar as pizzas aos companheiros e aos funcionários. As vendas aumentam nos domingos, dia em que os presos recebem visitas.
No total, 250 pizzas sao distribuídas por semana "com muito esmero e limpeza, porque todo mundo lava as maos e usa gorro", dizem os cozinheiros.
No momento as pessoas da rua e famílias dos presos vao ao presídio para comprar e já se pensa em ampliar o negócio e incluir um serviço por telefone para distribuir as pizzas na cidade.
É claro que o diretor da prisao, que vê com bons olhos a iniciativa, já disse aos presos que nao serao eles que vao levar as pizzas a domicílio.
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