Política Titulo Câmara
Wanessa Bonfim cobra cadeira de vereador da presidência da Câmara

Suplente exige cumprimento da sentença de cassação de Manoel Lopes

Por Gustavo Pinchiaro
22/10/2014 | 07:00
Compartilhar notícia
Nario Barbosa/DGABC


 Primeira suplente da coligação PMDB-PP-DEM que disputou eleição proporcional de Mauá em 2012, Wanessa Bonfim (PMDB) cobrou pessoalmente ontem do presidente da Câmara, Paulo Suares (PT), o cumprimento da sentença do TRE (Tribunal Regional Eleitoral). A Corte manteve decisão do juiz da 217ª eleitoral de Mauá, Rodrigo Soares, que cassou o diploma de vereador de Manoel Lopes (DEM) e o condenou a oito anos de inelegibilidade por abuso de influência do cargo.

O pedido da peemedebista foi formalizado por meio de requerimento à direção do Legislativo. “Ela (Wanessa) esteve aqui e requereu mandato de vereador”, explicou Suares. O comandante da Câmara, entretanto, afirmou que irá aguardar parecer do setor jurídico sobre o caso para se posicionar. “O prazo é entre 24 horas e 48 horas para termos o parecer. Não sou formado em Direito, preciso estar respaldado para não cometer nenhuma injustiça”, argumentou.

Manoel não compareceu à sessão ordinária da Casa ontem. Seu gabinete permanece funcionando normalmente enquanto não há posicionamento do Legislativo. O democrata afirma que irá recorrer da decisão ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e tentará se manter no cargo.

O democrata é acusado de abuso de influência do cargo por conta de distribuição de cartas pedindo voto a pais de alunos da Escola Estadual Marilene de Oliveira Acetto. O documento foi assinado por Jane Donatiello, cunhada do vereador e diretora da unidade, que também perdeu os direitos políticos por oito anos.

Esse é o segundo processo de cassação movido contra essa coligação. Em junho, Ivann Gomes, o Batoré (PRB), perdeu a cadeira por ter deixado o PP, enquadrado na infidelidade partidária.




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;