Postulante do PMDB ao governo do Estado, Paulo Skaf dedicou o domingo de eleição à visita de oito colégios eleitorais de bairros nobres da Capital, onde ele confirmou o sufrágio e onde votaram seus cinco filhos, nora e aliados políticos. Nos pontos de votação, o peemedebista e seus familiares encontraram diversos conhecidos, com os quais discutiram negócios particulares e receberam mensagens de apoio.

Logo que chegou a colégio eleitoral no Itaim Bibi para acompanhar o voto de sua nora Adriana, Skaf esbarrou em um amigo, o cumprimentou e foi questionado: “Já vendeu aquela casa?”. “Não, ainda não”, respondeu o candidato, meio sem jeito. Já em outra escola, no bairro do Morumbi, onde reside, o peemedebista e seu filho André encontraram outro conhecido. O senhor citou assuntos que gostaria de tratar, pegou o telefone de André, que prometeu entrar em contato.

A andança da família Skaf pelos colégios eleitorais rendeu diálogos curiosos. Na mesma escola do bairro do Morumbi, o candidato adentrou de sopetão em sala de votação para acompanhar um de seus filhos. Uma senhora com adesivo colado em sua blusa com o número e nome do governador Geraldo Alckmin (PSDB) reclamou que o peemedebista teria furado fila para ir à urna eleitoral. “Não, ele só está acompanhando meu irmão que estava na fila”, disse André à mulher. Depois de conversarem sobre democracia e liberdade de expressão, a alckmista elogiou o peemedebista.

Entre os abraços a eleitores que torciam pelo nome do PMDB também houve situação inusitada. Um pai apontou para o político e disse: “Ele é o Skaf, filho, foi nele que votamos”. Depois de cumprimentar o candidato, uma jovem confidenciou ao colega. “Pois é, ele é o Skaf, mas meu voto é do Alckmin.”