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Palavra do leitor
Recicla Sampa: a mudança é para já
Do Diário do Grande ABC
14/05/2019 | 09:29
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Atualmente, a cidade de São Paulo gera, em média, 12 mil toneladas de resíduos domiciliares por dia. Já parou para pensar se todos os moradores resolvessem não cuidar da destinação do próprio lixo?

Na Capital, por um lado, a geração de lixo ultrapassa a marca de muitos países; por outro, a coleta seletiva ocupa posição de destaque no ranking nacional. Somente em 2018, a prefeitura, por meio da Amlurb (Autoridade Municipal de Limpeza Urbana), recolheu o equivalente a 3,6 milhões de toneladas do lixo comum e 76,9 mil toneladas de materiais recicláveis. 

A operação de reciclagem na Capital paulista é realizada pelas concessionárias Loga e Ecourbis e funciona em dois formatos: o modelo porta a porta, que engloba 75% das vias, e os 1.600 PEVs (Pontos de Entrega Voluntária), disponibilizados em diversos pontos da cidade para a população.

A megaoperação de gerenciamento de lixo implantada na Capital contrasta com o cenário nacional: apenas 18% dos municípios brasileiros operam programas de coleta seletiva. 

No entanto, apesar do potencial de reciclar 40% dos seus resíduos, São Paulo processa apenas 7%. O restante é levado aos aterros sanitários, sem qualquer possibilidade de reaproveitamento. A operação de reciclagem depende da separação do lixo comum do reciclável, feita dentro da casa de cada cidadão. À medida em que isso não ocorre, os resíduos que poderiam ser reutilizados passam a compor o lixo comum. 

Além disso, a não separação dos resíduos impacta a geração de renda de cerca de 1.200 trabalhadores, já que o lucro obtido por meio da venda dos materiais é direcionada às cooperativas de catadores.

Movida pela lógica da cooperação, a Capital paulista propõe movimento coletivo intitulado Recicla Sampa – www.reciclasampa.com.br –, plataforma digital colaborativa e repleta de materiais informativos, com vídeos, webdocs, tutoriais, entrevistas, notícias e materiais gráficos. Além disso, o site disponibiliza serviços, como o horário em que o caminhão da coleta seletiva passa pelos bairros.

A ação, capitaneada pelas concessionárias de resíduos da cidade, pretende reunir cidadãos, empresas, parceiros e entidades em torno do objetivo comum de ampliar a reciclagem, transformando o lixo em oportunidade de desenvolvimento.

Separar o lixo domiciliar em dois (comum e reciclável) é tarefa simples, que contribui de forma significativa para a redução dos resíduos que seguem para os aterros sanitários. A mudança está nas mãos de cada um dos milhões de paulistanos.

Edson Tomaz de Lima Filho é presidente da Amlurb (Autoridade Municipal de Limpeza Urbana).

Diário – 61 anos – 1

Parabéns, Diário, pelos 61 anos de glórias e tradições, sempre com imparcialidade. Saudações a todos os funcionários, base de tanta força e energia para todo o Grande ABC!

José Carlos Soares de Oliveira

São Bernardo

Diário – 61 anos – 2

Acredito que as comemorações alusivas aos 61 anos deste Diário têm abrangência bem maior do que se possa imaginar. A começar pela equipe fundadora do New Seller, lançando em 1958. E aquela equipe guerreira fazia de tudo para oferecer ao seu público leitor jornal moderno e independente. Sua atuação foi tão eficiente que dele surgiu o nosso Diário, com seus dirigentes implantando em Santo André moderno parque gráfico que hoje se desponta como um dos melhores jornais do Estado de São Paulo de circulação diária. Todo esse clima de alegria pelos 61 anos de vida deste periódico não existiria se não tivesse boa e eficiente retaguarda, no caso, centenas de funcionários trabalhando nos mais diferentes setores da empresa, para produzir jornal que pudesse ter a ‘autoridade’ de ser lido por pessoas de todas as classes sociais, independentemente de ideologias políticas ou religiosas ou nível de suas contas bancárias. O Diário é hoje essa potência na área das comunicações porque tem vida própria e pode proporcionar jornalismo transparente. Só me resta cumprimentar todos os profissionais que dão vida a este periódico, desde o mais humilde até seus diretores. 

Arlindo Ligeirinho Ribeiro

Diadema

Uso de armas

Em grande estilo, o presidente Jair Bolsonaro assinou decreto autorizando, entre outras coisas, políticos com mandato a andarem armados, o que gerou grandes discussões nas redes sociais. Lembro que na Câmara Municipal de Santo André este já é procedimento natural, pois não é novidade ver vereadores com suas armas ponto 40 na cintura nas sessões de terças e quintas-feiras. Quer saber quem, leitor? Rodolfo Donetti e Sargento Lobo, que andam armados ‘até os dentes’ para receber o público que os procura.

Pedro Luis Rocha

Santo André

Resposta

Em relação à carta do leitor José Amâncio (Semasa, explique!, dia 10), o Semasa informa que, em Santo André, a cobrança mínima pelo serviço de abastecimento de água, mesmo sem consumo, está fixada em R$ 16,57 para a categoria residencial. Para o consumo de zero a 10 m³ por mês, a tarifa é R$ 0,70/m³ e, para o consumo de 11 m³ a 15 m³, R$ 2,64 por m³. Lembrando que a tabela com os valores usados no cálculo está impressa na conta. Caso o usuário não concorde ou tenha dúvidas sobre sua conta de saneamento, pode procurar um dos postos de atendimento da autarquia para solicitar informações ou mesmo a revisão dos valores.

Semasa

Pegos de surpresa!

Muitos servidores do Semasa ficaram perplexos com projeto de lei que trata da transferência dos serviços de água e esgoto para a Sabesp, enviado às pressas pelo prefeito Paulo Serra sem consulta aos servidores, sindicato e comissão eleita em assembleia para tratar do assunto. Não fosse a pressão do servidores junto aos vereadores na Câmara, o projeto já estaria aprovado sem discussão e garantias. De acordo com fala anterior do prefeito, os servidores, além de valorizados, teriam participação nas tratativas. Porém, estão sendo ignorados em todas as instâncias. Faltam transparência e compromisso com a palavra!

Alan José Duarte

Santo André

Expliquem-me!

Há algumas décadas ouvimos falar que se não houver reforma nas leis de aposentadoria do País chegará um dia em que os aposentados deixarão de receber a contrapartida dos valores que aportaram para o sistema, também por décadas. Às vezes não compreendemos com clareza nossas finanças pessoais, que dirá as complexas finanças da Nação. Além disso, ninguém se preocupou em divulgar a toda a Nação as 66 páginas que compõem originalmente a PEC 6/19, que trata do assunto. Contamos apenas com reflexos de opiniões de terceiros. O ministro disse que o patrão ou o rico se aposenta alguns anos antes do empregado ou o pobre. Gostaria de entender: se os critérios existentes e os propostos se definem por idade e tempo de trabalho, como é que pode ter essa diferença? Será que o pobre, por não ter acesso facilitado a níveis superiores de ensino, permanece parte significativa da vida desempregado, ou com emprego informal? Será que isso é resolvido cortando bolsas de estudo e verbas das universidades públicas? Queria que apenas alguém explicasse-me isso, que parece tão simples.

Ruben J. Moreira

São Caetano

As cartas para esta seção devem ser encaminhadas pelos Correios (Rua Catequese, 562, bairro Jardim, Santo André, CEP 09090-900) ou por e-mail (palavradoleitor@dgabc.com.br). Necessário que sejam indicados nome e endereço completos e telefone para contato. Não serão publicadas ofensas pessoais. Os assuntos devem versar sobre temas abordados pelo jornal. O Diário se reserva o direito de publicar somente trechos dos textos.




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