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Terça-Feira, 23 de Abril de 2024

Atila busca comparar ações com Alaíde
Fábio Martins
30/04/2019 | 07:00
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Desde que o impeachment do agora prefeito cassado de Mauá, Atila Jacomussi (PSB), começou a tramitar na Câmara, os grupos ligados ao socialista e a Alaíde Damo (MDB), então vice-prefeita e hoje herdeira do cargo, se digladiam nas redes sociais. Antes da deposição, aliados fizeram comparações das duas gestões, explicitando iniciativas antipopulares do governo da emedebista. Agora, já sem mandato, esse papel foi assumido pelo próprio prefeito destituído, que tem publicado em seu perfil no Facebook série de comparações, seguidas das frases ‘com Atila era assim’ e ‘com Alaíde está assim’. Em uma das postagens, entretanto, o tiro saiu pela culatra quando uma internauta o responsabilizou pela escolha da vice. “Eu só lamento que tenha escolhido (como companheira de chapa) a Alaíde Damo”.

BASTIDORES

Licença
O secretário de Meio Ambiente de Santo André, Fábio Picarelli (sem partido), ficará afastado do cargo no primeiro escalão do governo. O período de licença, “com prejuízo de seus vencimentos e das demais vantagens”, tem vigência entre 29 de abril e 15 de maio, “por motivos particulares”. Neste ínterim, quem ficará responsável interinamente pela pasta é Murilo Valle (PV), aliado do ex-titular da área e ex-vereador Donizeti Pereira (PV), hoje superintendente do núcleo de Articulação Política, que tem a incumbência de fazer a interlocução entre o Paço e a Câmara.

Sem candidatura
O ex-vereador José Montoro Filho, o Montorinho (sem partido), de Santo André, rechaçou que irá lançar a mulher na briga por vaga na Câmara na eleição de 2020, apesar da especulação nos bastidores. A ideia teria sido cogitada após ter candidatura barrada em 2016. Militante histórico do PT, o ex-parlamentar foi encontrado em atuação na Feira da Fraternidade, no sábado. Ele alegou que de fato não irá concorrer no pleito do ano que vem, mas negou que haja projeto concreto para sua companheira. Relatou que a única situação consolidada é trabalhar pela reeleição do prefeito Paulo Serra (PSDB).

No primeiro andar
No primeiro andar do Paço andreense a disputa por espaço político nas bases tende a ser palmo a palmo. Existe um apanhado de possíveis pré-candidatos à vereança. Pelo menos sete nomes tentaram assento na Câmara há três anos.

Demais nomes
Montorinho, lembre-se, teve a candidatura indeferida com base na Lei da Ficha Limpa, assim como Sargento Juliano (PSB) e José de Araújo (PSD), devido à rejeição das contas – por parte do TCE (Tribunal de Contas do Estado), órgão colegiado – quando presidiu o Legislativo de Santo André. Os três políticos tradicionais da cidade obtiveram votos suficientes para conquistar cadeira na casa, mas, diante de cenário desfavorável, tentaram reverter ação na Justiça Eleitoral, sem sucesso. Com o período de inelegibilidade, Juliano e Araújo devem seguir o mesmo caminho. No caso de Juliano, por exemplo, foi cogitada a chance de seu irmão Pedro entrar na trincheira.

Disputa interna
Com a inserção de possíveis nomes de prefeituráveis na lista do PT de Santo André e sem consenso em torno de uma figura colocada até agora, alguns grupos internos da sigla, descontentes com o panorama, têm procurado o ex-deputado estadual Luiz Turco para convencê-lo a entrar na disputa. A princípio, Turco não integrava o rol de cotados, composta pelos ex-prefeitos Carlos Grana e João Avamileno, além dos vereadores Eduardo Leite e Bete Siraque. As alas petistas ainda tratam com discrição o posicionamento, só que buscam reavivar essa alternativa. O ex-deputado seria justamente a opção dos insatisfeitos sob a ótica de propor unidade.  




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