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São quase 25 anos de PSDB no Estado

São quase 25 anos do PSDB no comando do governo do Estado. Neste período, passaram pelo poder

Fabio Martins
09/04/2019 | 07:18
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São quase 25 anos do PSDB no comando do governo do Estado. Neste período, passaram pelo poder Mário Covas, Geraldo Alckmin, José Serra e agora João Doria. Todos eleitos, filiados e com imagem completamente associada ao tucanato. Portanto, pode ser considerado uma continuidade, apesar da mudança de perfil. Durante a campanha eleitoral, Doria se comprometeu a tirar do papel a Linha 18-Bronze, por meio de PPP (Parceria Público-Privada), sugerindo que manteria o modelo contratado pelo Estado desde 2014, à época assinado por Alckmin, padrinho político de Doria. O atual governador fala agora que houve erro de projeto no passado. Por mais que Márcio França (PSB) possa ter atrapalhado o avanço de alguns projetos, a exemplo pontual do andamento da descentralização da farmácia de alto custo no Grande ABC, não dá para jogar todos os problemas de gestão estadual nas costas do ex-vice, que ficou por oito meses na chefia do Palácio dos Bandeirantes.

Inquérito
Por falar em Palácio, a Promotoria de Justiça do Meio Ambiente da Capital instaurou inquérito civil para apurar as modificações feitas pelo governo do Estado em móveis e pisos da sede da administração paulista, imóvel parcialmente tombado. Na portaria que deu início ao procedimento, o promotor Carlos Prestes Camargo citou que a remodelação e redecoração realizadas no local descaracterizou móveis de madeira de lei, pisos e adornos, que foram pintados com tinta preta, inclusive brasões de São Paulo. Apesar de o Palácio ter apenas a fachada tombada, o inquérito pretende determinar se o governo poderia modificar os móveis, pisos, mesas e demais bens que possuem interesse histórico e artístico sem a consulta de órgãos preservacionistas.

Demissão na advocacia pública
Após período de tramitação de inquérito disciplinar na Prefeitura de Santo André, o procurador do município Daniel Koiffmann foi demitido do serviço público. Comissão aberta, ainda em 2016, para analisar caso julgou o servidor culpado por conduta considerada inadequada. Recurso para reverter a decisão foi rejeitado e a exoneração foi publicada no começo deste mês. A instauração do procedimento teria ocorrido após o funcionário ter perdido prazo de um recurso da Prefeitura, o que teria gerado prejuízos à municipalidade. A demissão provocou reação da categoria. Houve manifestação na Câmara na quinta-feira, com uso da tribuna livre. Integrantes da subsecção da OAB de Santo André demonstraram apoio ao servidor.

Nomeada
Candidata a vereadora pelo PPS no processo eleitoral de 2016, figurando na chapa proporcional de Raimundo Salles (PPS), a produtora Sonia Varuzza foi nomeada na Prefeitura de Santo André para trabalhar na área de Cultura da cidade. Ela atua desde então na função de coordenação da Casa da Palavra. A popular-socialista obteve 280 votos no pleito municipal.

Paraná Pesquisas
Se a eleição para a prefeitura da Capital fosse hoje, 76,3% dos paulistanos não saberiam em quem votar para o cargo. É o que mostra o levantamento da Paraná Pesquisas, divulgado ontem. No cenário da pesquisa estimulada, contudo, quando os possíveis nomes da disputa são apresentados aos entrevistados, o deputado federal Celso Russomanno (PRB) aparece na frente, com 22,4% das intenções de voto, seguido por Fernando Haddad (PT), com 14,6%, e Márcio França (PSB), com 13,1%. Um pouco mais abaixo figuram Paulo Skaf (MDB), com 10,9%, e Bruno Covas (PSDB), com 7,9%. O pleito ocorrerá em outubro de 2020. O governo Bruno Covas tem desaprovação de 56,7% dos entrevistados, enquanto 38,3% aprovam. A sondagem foi feita com 1.002 pessoas.  




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