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Mauá entra no grupo de elite do Estado
Dérek Bittencourt
Especial para o Diário
22/03/2008 | 07:07
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A classificação para o Torneio Novo Milênio e para a Série A-1 do Campeonato Estadual colocaram Mauá pela primeira vez na rota da elite do basquete masculino de São Paulo.

 Agora, a equipe treinada pelo técnico Edson Mattos, o Tico, e sob a direção de Vladimir Pereira – que comandou a equipe em 2007 – confia que tem tudo para se manter entre os melhores do Estado. A Copa Novo Milênio começa na próxima semana e as expectativas são boas. “Os grandes times como Limeira, Assis, Paulistano e Franca não participam e isso equilibra o campeonato”, explicou Pereira. “Será uma briga grande por este campeonato, que é curto, mas muito difícil”, completou Tico.

 A equipe que disputou seu primeiro ano de profissional em 2007, conseguiu logo de cara o acesso à Série A-1 do Estadual e a classificação para o Torneio Novo Milênio.

 “Estamos tendo um grande reconhecimento e alguns jogadores vieram de clubes grandes para cá. Isso mostra que estamos conquistando o nosso espaço, afinal ninguém iria deixar um clube grande para jogar em uma equipe que não valesse a pena”, comentou Pereira,

 A aposta da equipe de Mauá são em atletas jovens, em sua maioria, entre 19 e 20 anos. A experiência fica por conta do lateral Alê e do armador Dudu, ambos de 33 anos. O primeiro já foi duas vezes vice-campeão brasileiro pelo Ribeirão Preto, enquanto o segundo defendeu São Caetano.

 “São jogadores experientes e que acreditam no nosso trabalho. Hoje, Mauá possui uma estrutura que muitos times do País não têm”, disse Pereira.

COMEÇO

 O início do basquete na cidade foi uma consolidação de um sonho de Vladimir Pereira. “Sempre joguei fora. Foram dez anos na extinta Pirelli e depois no Palmeiras, mas nunca atuei na cidade em que nasci”, comentou o dirigente. “Aí, tive a oportunidade de entrar de apresentar o projeto para Mauá. A Prefeitura acreditou e já estamos colhendo os frutos.”

 Para o técnico Tico, disputar a Primeira Divisão do Paulista de Basquete é a prova de que o o investimento deu certo. “Mauá não tem tanta visibilidade nos esportes e conseguir manter um equipe forte de basquete desde o ano passado é algo agradável”, disse.

 A equipe, no entanto, ainda busca patrocínio da iniciativa privada. “Mauá tem um pólo industrial que só perde para São Bernardo, mas faltam projetos para as empresas investirem. Elas acabam investindo em outras cidades”, reclama Vladimir. “Queremos ter um time forte como Santo André, São Bernardo e São Caetano já tiveram.”




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