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Sexta-Feira, 26 de Abril de 2024

Reforma da Previdência encerra atraso
Do Diário do Grande ABC
16/04/2019 | 10:53
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Artigo

O debate econômico no Brasil está paralisado por duas questões: quando a reforma da Previdência vai passar no Congresso Nacional e qual o tamanho do impacto fiscal desta mudança.

A proposta apresentada pelo presidente Jair Bolsonaro prevê que o governo federal economize R$ 1 trilhão em dez anos. É uma urgência do nosso tempo. Ela exige a união daqueles que desejam outro ritmo no desenvolvimento do Brasil. O sistema atual levará à insolvência do Estado e a uma nova e grave recessão.

Em São Paulo, temos mantido o equilíbrio orçamentário. Mas, em sete Estados, o peso da Previdência já compromete os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal. Cinco Estados já possuem mais servidores aposentados do que na ativa. O prejuízo coletivo é evidente.

Há dois anos, temos um crescimento pífio. Se é necessário diálogo e união entre os que desejam um Brasil mais próspero, é também obrigatório desnudar quem pensa apenas nos seus interesses.

Infelizmente há aqueles que se uniram para atrasar a mudança. Falseiam números e fraudam o debate para manter privilégios indefensáveis e interesses mesquinhos. Retardam uma agenda fundamental, condenando o Brasil ao baixo crescimento e à perpetuação de injustiça e desigualdade.

Em janeiro último, em Davos, tive 23 encontros com investidores estrangeiros e líderes políticos mundiais. Todos tinham unânime expectativa de retomada dos investimentos no Brasil, mas só com a reforma da Previdência aprovada.

A Previdência define o rumo para o futuro do Brasil. Aprovar a reforma o mais rápido possível é ingressar no círculo virtuoso de crescimento contínuo.

Recentes erros econômicos comprometeram duas gerações de brasileiros. Vale arriscar outras? Enquanto países como Chile e Coreia do Sul arrancaram para anos de crescimento contínuo, o Brasil ficou amarrado por corporativismo e uma visão ideológica equivocada e atrasada.

A necessidade de se reformar a Previdência já passou pelo teste das ruas. É preciso, agora, passar pelo teste no Congresso. O modelo de crescimento ancorado no Estado, via subsídio estatais e fundos públicos, se esgotou.

As propostas para fortalecer uma economia liberal são defendidas pelos brasileiros de São Paulo. Precisamos de inflação sob controle, juros mais baixos, regras claras e mercado competitivo.

O novo ciclo de crescimento do Brasil só se dará quando os agentes privados tiverem confiança na recuperação das contas públicas.

Está na hora de a reforma da Previdência libertar o Brasil do atraso crônico e projetar o País para um futuro próspero, com menos pobreza e mais crescimento.

João Doria é governador de São Paulo.

Palavra do leitor

Semana decisiva
Esta semana promete ser decisiva para Mauá. Teremos o fim do processo de impeachment contra o prefeito, que passa a ser a favor do povo mauaense, pois passou da hora de gente corrupta sair da vida pública e ir ver o Sol nascer quadrado. Peço a todos os mauaenses para incluírem em suas orações essa causa, que pode beneficiar a todos nós. Deus esteja à frente de tudo e que possamos ver nossa cidade liberta. Aliás, o mais importante é observarmos o Poder Legislativo, vermos a escolha de cada vereador, pois, assim, saberemos quem é quem, porque ano que vem tem eleições. Deus abençoe todas as famílias de nossa cidade.
Rosângela Caris
Mauá

Dívida do Semasa
Com relação às reportagens sobre a dívida do Semasa com a Sabesp, trata-se de um dos maiores absurdos e falta de responsabilidade dos prefeitos João Avamileno e Carlos Grana, que desde 1998 não pagaram a empresa, elevando a conta para absurdos R$ 3 bilhões. Como nós, munícipes, somos conscientes, exigimos que esses maus gestores sejam punidos rigorosamente, pois cometeram improbidade administrativa e negligência com o patrimônio público. Aliás, esses políticos, principalmente os do PT, são praticamente todos corruptos, haja visto o que aconteceu em Santo André com a extinta Caixa de Pensões dos funcionários e com os precatórios alimentares. Fizeram de tudo para não quitar os valores, chegando ao ponto de recorrerem à Justiça. Segundo a lei, esses péssimos administradores deveriam ser afastados da vida pública e ressarcir os cofres da Prefeitura pelo prejuízo que causaram.
Manoel Borges
Santo André

Vou apoiar
Não votei em Bolsonaro porque, na minha opinião, de todos os candidatos, o único que tinha experiência administrativa era Alckmin, visto ter governado o Estado de São Paulo por diversas vezes, de modo geral, positivamente. No segundo turno não votei por não ser mais obrigado devido à idade. Gostaria que Alckmin tivesse sido eleito. Mas como não foi vou apoiar quem foi, pois não sou partidário da teoria esquerdista do ‘quanto pior, melhor’. Se possível, ajudo, pois estamos no mesmo barco e não sou fanático. Apoiaria as boas iniciativas se tivesse oportunidade, mesmo que candidato de esquerda tivesse ganho. Quanto aos problemas deixados nos ‘16 anos’ do governo do PT, baseei-me no fato de que foram petistas que elegeram Temer. Mas se foram só 12 anos, o estrago, na minha opinião, foi o mesmo.
Donaldo Dagnone
Santo André

Auxílio
Sobre a reportagem ‘Bancada da Assembleia se divide em projeto de auxílio-veículo (Política, dia 14), com valor de R$ 4.244, além dos salários que os deputados já têm, de mais de R$ 35 mil, é proposta imoral! A deputada Carla Morando é contra essa lei. Já os dois deputados da oposição são a favor. A Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) deveria acabar com a frota, que proporcionaria economia de R$ 20 milhões à casa. E, não bastasse isso, os deputados do Grande ABC ainda não mostraram serviço. Vergonha!
Fernando Zucatelli
São Caetano

New York
Moro à Rua Soldado Dorival de Brito em condomínio ao lado de invasão de terreno, no fim da Rua Pernambuco, com entrada pela minha rua, no bairro Cidade São Jorge, em Santo André. Essa invasão está bem ao lado do condomínio New York, prejudicando com barulho e esgoto – que corre por dentro do condomínio, e isso já faz mais de um ano. E a cada dia aumenta o número de famílias no local, com mais de 200. Mas nada faz a Prefeitura para resolver o problema da comunidade. Deveria dar apartamentos ou auxílio-aluguel, pois já foi feito cadastro há quase um ano. Por favor, prefeito, resolva os problemas dessas famílias e do nosso condomínio.
Maurício Goduto
Santo André

Guedes conserta?
Enquanto o determinado ministro da Economia, Paulo Guedes, gastava seu inglês para convencer investidores nos Estados Unidos a aplicarem seus recursos no Brasil, no mesmo dia, infelizmente, o presidente Jair Bolsonaro, na contramão do liberalismo, deixava estarrecidos investidores ao intervir na Petrobras, suspendendo o reajuste de 5,74% no diesel. Apesar dessa afronta ao presidente da estatal, e, de quebra, a Guedes, este, mesmo aborrecido, diz que em sua volta ao País, em ‘conversa (com o presidente) concerta tudo’. Será que concerta? O prejuízo já está feito! Não tem volta, já que, incorrigível, afoito e inconsequente, Bolsonaro jogou no lixo a pouca confiança que ainda mantinha com players do mercado. Que futuro nos espera?
Paulo Panossian
São Carlos (SP)
 




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