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COLUNA
Os 100 anos que mudaram a Avenida Pereira Barreto
Por Ademir Médici
03/01/2019 | 07:00
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Quem percorre a Avenida Pereira Barreto, entre Santo André e São Bernardo, não imagina que neste caminho existiu, há quase 100 anos, trilhos de meia bitola por onde seguia ora um trenzinho de cargas ora um bondinho de passageiros.

O trenzinho transportou madeira bruta na ida; móveis do parque industrial de São Bernardo na volta.

O bondinho conduzia professoras que lecionavam no Grupo Escolar de São Bernardo, razão pela qual os antigos chamavam de "bondinho das professoras".

Pelo mesmo caminho segue o sistema trólebus, inaugurado 30 anos atrás pelo governador Orestes Quércia.

Memória publicou a foto do trenzinho em 1989, quando entrevistamos Olga Irma Bernardo. Ela tinha 87 anos e nos foi apresentada pelo neto, Mauricio Pavan, repórter-fotográfico que trabalhava no Diário.

O depoimento de Dona Olga está perpetuado na coluna Memória de 22 de março de 1989, e a foto histórica, quase centenária, reproduzida pelo neto Mauricio Pavan, faz parte do acervo do Banco de Dados do Diário. Verdadeira relíquia.

Do trenzinho ao trólebus

O sistema ferroviário foi instalado pelos Pujol, loteadores de bairros entre São Caetano, Santo André e São Bernardo.

Finalidade do sistema: servir os loteamentos abertos na década de 1920.

A linha a interligar Santo André a São Bernardo seguia por ruas como General Glicério, Oliveira Lima, Pereira Barreto. Passava pela Vila Apiaí, Rua Tales dos Santos Freire e Marechal Deodoro, até o Largo do Governo, hoje Praça Lauro Gomes.

Dona Olga tinha pouco mais de 20 anos quando o bondinho foi instalado em frente à sua casa. Ela viu as obras da janela. Sua família foi uma das primeiras a morar na Avenida Pereira Barreto, pouco adiante da Casa Publicadora Brasileira.

A linha do bondinho e trenzinho foi desativada logo em seguida, no final dos anos 20.

Interação com Facebook

‘A galinha nobre e o sapo plebeu’

O dia se arrasta. O trabalho na repartição é exaustivo. As servidoras mergulham fundo no enigma. Todas querem descobrir quem matou Odete Roitman.

Da crônica de Guido Fidelis publicada pelo Diário em 3 de janeiro de 1989. Confiram a íntegra no Facebook da Memória - acessem o endereço acima.

Diário há 30 anos

Terça-feira, 3 de janeiro de 1989 - ano 31, edição 6952

Manchete - Prefeitos anunciam cortes e demissões; nas Câmaras Municipais, PT divide-se em São Caetano e Santo André; os prefeitos Tortorello, de São Caetano, e José Augusto, de Diadema, perdem.

Em 2 de janeiro de...

1919 - Nasce em Bragança Paulista Dirce Chioatto. Aos 18 anos casa-se com Luiz Orlando e muda-se para Rio Grande (da Serra). Teve três filhos: Domingos, Neide e Marli. Faleceu em Santo André, em 3 de outubro de 2012, aos 93 anos.
 

Em 3 de janeiro de...

1919 - Encontra-se enfermo Alberto Gomes Pinto, negociante de Santo André; Paulo Ayres já regressou de sua viagem ao interior do Estado de São Paulo. Ele é gerente de secção da Companhia Mecânica e Importadora, de São Caetano.
- Dois novos jornais passam a circular em São Paulo: ''''São Paulo Jornal'''' e ''''Correio da Noite''''.
- A guerra acabou. Parte do Rio de Janeiro, pelo navio "Curvello", a embaixada brasileira que vai participar da Conferência da Paz, na Europa. Foram tiradas inúmeras fotografias no porto.
- Do noticiário do Estadão: a situação na Alemanha; os aliados recomeçarão as hostilidades se os radicais tomarem conta do poder.
- Do noticiário do Correio Paulistano: o presidente Wilson, dos Estados Unidos, segue à Itália.
 

Santo do dia

- Genoveva (França, 422 - 502). Protetora da França. Liderou a resistência aos hunos e o auxílio dos moradores de campo à cidade que vivia na penúria.
- Antero
- Cirino
- Florêncio

Hoje

- Dia do Juiz de Menores. Lembra a morte do promotor, advogado e professor José Cândido de Albuquerque Mello Mattos. Ele foi o primeiro juiz de menores da América Latina. Faleceu em 3 de janeiro de 1934.

Municípios Brasileiros

Aniversariam em 3 de janeiro:

- No Ceará, Jardim. Elevado a município em 3 de janeiro de 1816, quando se separa de Crato. Há indícios de que as terras onde se encontra o município foram habitadas, primitivamente, por índios da nação Cariri, encontrados em todo o vale desse mesmo nome.
- No Pará, Ananindeua

Fonte: IBGE




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