Pouco mais de duas semanas separam as famílias sem-teto expulsas do terreno invadido no Jardim Olinda, em Mauá, do auxílio emergencial de R$ 200 prometido pela Prefeitura. Pelo menos é o que ficou definido na reunião realizada na tarde de ontem, que contou com a participação de representantes do poder público e dos sem-teto.

O encontro serviu para aparar as arestas referentes à Lei 4017/06 (regulamentada pelo Decreto 6944, do mesmo ano), que define regras para assistência a desabrigados. Havia dúvida sobre o alcance da ajuda proposta pela Prefeitura, situação esclarecida pelo secretário de Assuntos Jurídicos, André Filomeno, que participou da reunião.

Foi definido que aqueles que têm rendimento proveniente de trabalho informal serão avaliados por assistentes sociais. O setor jurídico oferecerá depois o parecer sobre quem deve ou não receber a ajuda. Beneficiários do seguro-desemprego, aposentados e os que têm registro em carteira de trabalho já estão excluídos do processo.

A solução agradou ao representante dos sem-teto na reunião, o padre Osvy Guillarte, "Ficamos satisfeitos", disse.