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Ronaldinho Gaúcho completa a volta por cima
25/07/2013 | 00:46
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A conquista do título da Copa Libertadores, assegurada nesta quarta-feira pelo Atlético-MG, completa uma volta por cima na carreira de Ronaldinho Gaúcho. Contratado sob desconfiança em junho de 2012, o astro provou nos últimos 13 meses que ainda pode ser decisivo e jogar em alto nível, mesmo aos 33 anos, e agora entra para a história do clube com um título que nem os maiores nomes da sua história foram capazes de alcançar.

Esse feito, porém, parecia ser uma meta difícil de ser alcançada quando Ronaldinho Gaúcho chegou ao clube. De volta ao Brasil em janeiro de 2011, contratado pelo Flamengo, ele passou no Rio por 17 meses turbulentos, marcadoS por algumas boas atuações, mas também por vários problemas extracampo, conflitos com dirigentes e uma saída nada amigável, definida judicialmente, por conta de atrasos salariais.

Assim, a sua contratação pelo Atlético-MG foi vista sob desconfiança, logo superada pelas boas atuações, que levaram o time a ser vice-campeão brasileiro e a se classificar para a Libertadores após 13 anos ausente do torneio, que imediatamente se tornou uma obsessão para o clube, levando o técnico Cuca a poupar Ronaldinho Gaúcho durante quase todo o Campeonato Mineiro.

O descanso deu certo e Ronaldinho Gaúcho fez de tudo na Libertadores. Pediu a água ao goleiro Rogério Ceni e, em seguida, deu passe para gol na estreia no torneio, tirou fotos com jogadores do The Strongest, fez golaços contra o argentino Arsenal, iniciou a virada diante do São Paulo no Morumbi, converteu a sua cobrança na disputa de pênaltis diante do Newell's Old Boys e exibiu irritação ao ser substituído no primeiro jogo da final da Libertadores.

Decisivo para o maior título da história do Atlético-MG, Ronaldinho Gaúcho igualou os feitos dos brasileiros Dida, Cafu e Roque Junior e dos argentinos Carlitos Tevez, Walter Samuel e Juan Pablo Sorín, únicos jogadores que já conquistaram a Libertadores e a Liga dos Campeões da Europa. Mas apenas o trio de brasileiros, ao qual agora se junta o astro atleticano, teve a honra de vencer também a Copa do Mundo.

Ao reencontrar as suas boas atuações no Atlético-MG, Ronaldinho Gaúcho assumiu como metas a conquista de um título que o colocasse na história do clube como um dos seus maiores ídolos e voltar à seleção brasileira para disputar a Copa do Mundo de 2014.

O primeiro objetivo foi alcançado, mas o segundo parece, hoje, um sonho distante, diante do sucesso do Brasil na Copa das Confederações sem a sua presença. Ronaldinho Gaúcho, porém, termina essa Libertadores reconhecidamente com a repetição das grandes atuações e do futebol vistoso que o fizeram se consagrar como um dos maiores jogadores da história recente e podem ajudá-lo a convencer o técnico Luiz Felipe Scolari a chamá-lo para a próxima Copa.




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