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Governo colombiano volta a apelar ao ELN
Da AFP
05/10/2003 | 17:44
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O alto comissário de paz do governo colombiano, Luis Carlos Restrepo, reiterou, neste domingo, à guerrilha do Exército de Libertação Nacional (ELN), que chegou o momento de entregar os sete estrangeiros que ela mantém seqüestrados no norte do país desde o último dia 12, e iniciar um processo de paz.

Segundo Restrepo, o governo do presidente Álvaro Uribe está totalmente disposto a levar adiante a proposta que fizeram de realizar uma convenção nacional e superar definitivamente este conflito.

O ELN exigiu, como passo prévio a uma negociação de paz, a realização de uma convenção nacional com porta-vozes da sociedade civil para dialogar sobre a situação geral, mas para isso propôs a desmilitarização de uma região do país, ao que o governo se opõe.

Por outro lado, Restrepo agradeceu a uma proposta de comunidades indígenas que se ofereceram para mediar com o ELN a libertação dos estrangeiros seqüestrados, mas assinalou que até agora só a igreja católica foi autorizada para a mediação. Depois que o governo pediu à igreja Católica sua mediação para a libertação dos seqüestrados, e após a aceitação do ELN, o presidente da Conferência Episcopal Colombiana (CEC), cardeal Pedro Rubiano, designou uma comissão para que realize as gestões.

A comissão, que se deslocará ao norte do país nas próximas horas, é constituída pelo secretário-geral da Comissão de Conciliação Nacional, sacerdote Darío Echeverry, e pelo diretor da Pastoral Social da Igreja, monsenhor Héctor Fabio Henao. Um terceiro membro será escolhido.




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