Foram seis indicações da Academia este ano: ator coadjuvante (Paul Newman), direção de arte, fotografia, trilha sonora, som e edição de som. Estrada para Perdição (Road to Perdition, EUA, 2002), segundo longa-metragem de Sam Mendes, diretor de teatro aclamado com o filme Beleza Americana (1999), chega ao mercado esta semana em vídeo e DVD para locação e venda direta ao consumidor (preço sugerido pela Fox Home Entertainment: R$ 39,90).

Estrada para Perdição revive a era da máfia no cinema hollywoodiano e traz dois dos maiores astros norte-americanos: Tom Hanks e Paul Newman. Hanks, que está em cartaz em Prenda-me se for Capaz como um policial à caça de um falsificador, faz a presa nesta história de gato e rato que fala, também, da relação entre pai e filho. Michael Sullivan (Hanks) é matador da máfia irlandesa em Chicago e braço-direito do chefão John Rooney (Newman), que o criou como filho. Sua profissão é um mistério instigante para Michael Jr. (Tyler Hoechlin), seu primogênito.

Ao seguir o pai, o menino testemunha um assassinato cometido por Connor (Daniel Craig), filho de Rooney. Com medo que o garoto revele o segredo, Connor mata a mulher e o caçula de Sullivan por engano. Pai e filho terão agora de fugir de um fotógrafo psicótico e assassino profissional, Maguire (Jude Law), que foi contratado para eliminá-los.

A ‘perdição’ do título tem duplo sentido. Refere-se ao sentimento de Rooney por Connor, assim como o de Sullivan por Michael Jr. É, ainda, o nome da cidade para onde rumam Sullivan e Michael Jr.. O plano é se esconder na casa de uma tia. Além das indicações ao Oscar, Estrada para Perdição foi exibido fora de competição no Festival de Veneza e recebeu uma indicação o Globo de Ouro como ator coadjuvante para Newman.