Jader afirmou, em entrevista à radio CBN, que as denúncias não têm fundamento pois já tinha conta na agência do banco desde o tempo em que era deputado e que já fazia aplicações. O senador recorreu novamente ao relatório do divulgado, em 1992, pelo Banco Central (BC)que o inocenta. “Quem conhece as peças desse laudo sabe que as denúncias não tem fundamento (...) não há prova robusta e convincente que me envolva”, alega o senador.
O resumo do BC sobre o caso Banpará mostra senador investiu R$ 15.003 em lotes de títulos de renda fixa administrados no Itaú e deveria ter retirado R$ 18.786. Porém, o rastreamento feito pelo inspetor Abrahão Patruni Júnior prova que Jader lucrou com R$ 7,158 milhões. Para conseguir tal valor, Jader investiu no fundo a quantia de R$ 15,220 milhões.
Além da aplicação de Jader, esse fundo recebeu R$ 1,748 milhão do Banpará e outros R$ 13,456 milhões de investidores não identificados.
Segundo o relatório do BC, portanto, Jader se beneficiou irregularmente de recursos do Banpará, que nunca recebeu de volta o dinheiro investido, e de "aplicadores não identificados". O Ministério Público acredita que as aplicações não identificadas sejam provenientes de caixa dois, inclusive pagamentos de propina.
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