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Quem pleiteia 2022 está fora da disputa de 2024, defende Donizeti

Integrante do alto escalão de Paulo Serra se coloca na briga para ser candidato a deputado do grupo

Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
17/03/2021 | 00:16
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Titular do primeiro escalão da gestão Paulo Serra (PSDB), de Santo André, o ex-vereador Donizeti Pereira (PV) se coloca no páreo para ser candidato a deputado federal pelo grupo governista. Em entrevista ao Diário, o verde defendeu a proposta de união para a cidade voltar a ter parlamentares na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa, além de amparar a tese de que postulantes da base que entrarem no pleito de 2022 estejam fora da disputa majoritária em 2024. “Eu atrelo que quem pleiteia ser candidato (do grupo) em 2022 está retirando nome de qualquer disputa eleitoral para prefeito em 2024.”

Vereador por quatro mandatos, Donizeti ocupa, atualmente, o cargo de superintendente da unidade de apoio governamental, com status de secretaria. Não entrou nas duas últimas eleições municipais (2016 e 2020), compondo a coordenação da campanha de Paulo Serra ao Paço. “Acredito que posso ajudar o prefeito em Brasília, tenho perfil, experiência, mas quero construir isso, não é a forceps. Santo André perde sem representação (direta) da cidade, que entendo ter condições de fazer até mais de um a estadual e federal. Bem construído, organizado, é possível, até para mostrar força. Olhando para a vizinha São Bernardo, são dois federais e quatro estaduais.”

O verde relembrou que Santo André registrou bancadas com pelo menos dois deputados em cada casa legislativa entre 1990 e 1998, entre eles elegendo Mendes Botelho, José Cicote, Celso Daniel, Newton Brandão, Duílio Pisaneschi, Israel Zekcer e Professor Luizinho. “Me coloco como uma das possibilidades. Existem outros nomes, como Marcelo Chehade (PSDB), (Professor) Jobert Minhoca (PSDB) e Fernando Marangoni (DEM). Sei que eles têm desejo. Além disso, tem a Ana Carolina (Barreto Serra, primeira-dama), que é ventilada. Sugeri, inclusive, que ela viesse para o PV. Sem dúvida, seria a maior liderança (da sigla) no Grande ABC, se viesse. Quero construir. Tem que ser de grupo. Não acredito em candidatura solo.”

Para Donizeti, o cenário de lançar um ou dois com a bênção do Paço depende também da decisão de Ana Carolina sobre eventual candidatura a estadual. “Ela vindo a ser candidata, seria única opção. Até por ser esposa do prefeito, goza de unanimidade. E muita gente se sentiria desconfortável em não apoiá-la. Tudo isso passa por análise. Agora, se ela não for, não vejo que não possam ter duas alternativas”, pontuou, ao citar o peso da palavra do prefeito neste contexto. “Hoje isso ficou em segundo plano devido ao momento (de pandemia), prefeito está focado em fazer gestão. Ele terá maior peso. Se consolidou como maior liderança da cidade e até no Estado.”

Segundo o ex-parlamentar, “há vácuo (político) em Santo André”. “Eleição de 2020 praticamente zerou o jogo”, disse, considerando que até o começo de 2022 existe caminho para consenso em torno de nomes.
 




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