"Qualquer atitude precipitada do relator e de quem quer que seja pode ser entendida como pré-julgamento prejudicial à seriedade das investigaçoes", afirmou Arruda. O senador considera importante uma avaliaçao do episódio após os depoimentos dos funcionários do Banco Central e do presidente da BM&F, que ocorrerao nesta semana. Se houver irregularidades com a carta da BM&F, o senador acha que o presidente do Banco Central nao tem nada a ver com a história. Embora Armínio tenha apresentado a documentaçao, sua elaboraçao foi feita pela auditoria do BC, explica Arruda. "Auditoria é independente da direçao de qualquer instituiçao", argumenta o senador. Apesar da ponderaçao, Arruda condena a operaçao de ajuda ao Marka a despeito da explicaçao do Banco Central sobre a carta da Bolsa.
"Independentemente da carta, a operaçao foi imprópria" avalia o senador. Se for confirmada a irregularidade com a carta, a situaçao apenas piora para o Banco Central, na avaliaçao de Arruda. "Se confirmada, é um álibi que se transforma em prova de que a operaçao foi, no mínimo, imprópria". Arruda disse que a CPI tem 90 dias de trabalho pela frente, e nao precisa se precipitar com conclusoes definitivas a cada dia, ou corre o risco de ter noventa conclusoes definitivas. "Nao precisamos matar um leao por dia", comentou.
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