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Consórcio de 'eletro' contorna juros
Verônica Lima
Do Diário do Grande ABC
27/07/2008 | 07:05
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Os consumidores que pretendem comprar um eletrodoméstico, computador ou móvel, mas não têm como adquiri-los agora, nem querem encarar os juros dos financiamentos no crediário ou cartões de crédito que podem chegar a até 13% ao mês, têm como alternativa os consórcio de eletrodomésticos. A Magazine Luiza e o BB (Banco do Brasil) Consórcios estão entre as empresas que oferecem essa modalidade.

Segundo o gerente da administradora BB Consórcios, Agnaldo Pereira Miguel, a vantagem é que na operação não incidem juros. O consorciado arca apenas com a taxa de administração. "É cobrado uma taxa de administração, que varia de acordo com o valor do prazo, e a tarifa de seguro prestamista contra inadimplência, entre outros problemas que possam acontecer no grupo, o que aumenta 0,2% na parcela", explica Miguel.

No serviço oferecido pelo Banco do Brasil, o cliente pode optar pelo plano de 36 meses, pelo qual terá de desembolsar ao mês a taxa de 0,527%. Para o período de 24 meses, a taxa é um pouco maior: 0,735%.

No encerramento do consórcio, o grupo que não precisou usar o seguro pode resgatar o valor e retirá-lo em mercadoria ou em dinheiro.

"Alguns grupos já chegaram a resgatar cerca de R$ 90 no término", ressalta Renato de Rezende, responsável pela área de negócios do BB Consórcio.

"O cliente pode ingressar em um consórcio de R$ 1.890 a R$ 10.000. Se o consorciado quiser tirar a carta de crédito, pode dar um lance entre 15% e 17% do valor do bem. Os eletrodomésticos podem ser retirados nas lojas da Casas Bahia, Ponto Frio e outros", comenta o gerente da administradora BB Consórcios, Agnaldo Pereira Miguel.

Outra grande empresa que oferece no Estado de São Paulo um consórcio de televisões, máquina de lavar e microcomputadores é a Magazine Luiza.

Entretanto, os clientes contemplados no Grande ABC têm de retirar os produtos por meio do site, pelo menos até a primeira loja da rede que está sendo construída no Shopping Praça da Moça, em Diadema, ficar pronta.

Luíza Amorin, a coordenadora de marketing da Magazine Luiza. afirma que a empresa oferece planos entre R$ 600 e R$ 10 mil, com parcelas mínimas de cerca de R$ 34, dependendo do prazo. "Se ele for contemplado e não quiser retirar naquele momento, pode esperar até o fim do consórcio para pegar os produtos ou resgatar o dinheiro."

Luíza diz que o atrativo da modalidade é o menor gasto. "Sai mais em conta do que um financiamento. A economia é maior", conclui.




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