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Tigre tem dia de mudanças com novos técnico e presidente
Anderson Fattori
14/10/2016 | 07:00
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André Henrriques/DGABC


O São Bernardo deu dois importantes passos para a temporada 2017. Em coletiva ontem, o ex-presidente Luiz Fernando Teixeira passou oficialmente o bastão para o filho e ex-diretor da base Thiago Ferreira que, na sequência, apresentou o técnico português Sérgio Vieira como responsável por comandar o time na elite do Paulistão e no debute no Brasileiro da Série D.

O encontro começou com discurso de despedida de Luiz Fernando, que vai se dedicar exclusivamente à carreira política – é deputado estadual pelo PT. “De fato e de direito venho me distanciando (do Tigre) por conta da Assembleia Legislativa, que não é lugar para dividir, brincar ou prevaricar”, destacou. “O Thiago foi quem me ajudou a fazer um novo São Bernardo. Hoje é um cara maduro, que apanhou, experimentou derrotas e dificuldades, e já assumiu a presidência, mas hoje (ontem) fazemos a transferência de fato.”

Em seu primeiro discurso oficial, Thiago Ferreira, 26 anos, mostrou que a juventude não será problema. “Estou no São Bernardo desde 2009, quando meu pai chegou. Tive excelentes professores, oportunidade de atuar em diversas áreas do clube. Meu pai sempre me deixou participar das decisões e situações que não havia necessidade de eu estar, me levava para aprender”, pontuou.

Sobre a escolha do treinador português, explicou qual foi a metodologia utilizada pelo Tigre. “A primeira coisa para começar a fechar com os jogadores era definir o comandante. Conversamos com o Sérgio há um mês e meio, dois meses. E não foi escolhido pela nacionalidade, mas pelo perfil similar ao do clube: jovem (33 anos) e moderno, joga para frente, haja vista o Paulistão que fez na Ferroviária”, disse, dando a deixa para a fala do novo técnico.

E Sérgio Vieira – que inicia o trabalho em dezembro – mostrou-se feliz pelo acerto e confiante por um trabalho duradouro no Tigre. “Quero agradecer o convite. O clube também está dentro do que penso na forma de gerir, por ser organizado, planejado e ambicioso. O que mais me cativou foi isso num futebol instável como o brasileiro. A gente tem de sentir-se feliz e satisfeito quando vai para algo positivo, independentemente de ser projeto de Série A, B, C ou D”, declarou o português. 




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