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Pimenta Neves entra para site de procurados da Justiça
Do Diário OnLine
15/12/2006 | 20:34
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O jornalista Antonio Pimenta Neves, condenado pela morte da ex-namorada Sandra Gomide, entrou nesta sexta-feira para o site dos procurados da Justiça da Polícia Civil de São Paulo, por permanecer foragido dois dias após a expedição de seu mandado de prisão.

Ao clicar a página de Pimenta Neves, são fornecidos diversos dados pessoais do jornalista, como sexo, naturalidade e data de nascimento. A foto de Pimenta Neves aparece ao lado de Carlos Fernando Manao, o ‘Monstro’, acusado de assassinar o delegado do GOE (Grupo de Operações Especiais) Luciano Heitor Beiguelman, em 2000.

Os advogados de defesa tentaram agendar uma audiência para negociar a apresentação do jornalista, mas na quinta-feira o TJ (Tribunal de Justiça) paulista negou o pedido.

Um dia antes, na quarta-feira, os desembargadores do Tribunal também negaram o direito a um segundo julgamento a Pimenta Neves. No primeiro júri, em maio, os advogados alegaram haver cerceamento da defesa.

Ontem, um dos advogados do jornalista, Frederico Muller, negou que seu cliente estivesse foragido. Ele afirmou que Pimenta Neves está em um "local seguro", aguardando uma negociação sobre sua apresentação, visando" resguardar sua a integridade física e moral".

A defesa já apresentou um habeas corpus ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) para impedir que o réu seja preso. O pedido está sendo analisado pela ministra Maria Thereza de Assis Moura.

Os advogados alegam que a prisão, de cunho preventivo, não tem nenhuma necessidade, uma vez que sua condenação ficou praticamente mantida. Além disso, a defesa defende que o TJ afrontou a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que garantiu a Pimenta Neves o direito de responder ao processo em liberdade.

Crime – O jornalista, inconformado com o fim do relacionamento, matou a ex-namorada Sandra Gomide à queima-roupa dentro de um haras na cidade de Ibiúna, em 20 de agosto de 2000.

Pimenta Neves confessou o crime e foi condenado por homicídio doloso, com duas qualificadoras: motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima. Ele recebeu a pena de 19 anos e dois meses de prisão, que foi reduzida para 18 anos porque a Justiça entendeu que ele está colaborando com o processo.

O site da Polícia Civil de São Paulo é http://www.policia-civ.sp.gov.br/.




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