A Florestan Fernandes foi escolhida porque tinha salas para receber as crianças.
O projeto contempla 61 famílias do bairro, que concentra a maioria da famílias de catadores do lixão. Elas receberão R$ 75 por mês durante três meses para manter as crianças na escola.
No total, cada família irá receber R$ 225, repassados pelo governo do Estado. Em outubro, segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura, as crianças serão inscritas no Peti (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil), em fase de implementação na cidade, que funciona nos mesmos moldes e é mantido pelo governo federal.
“O Peti atenderá 400 crianças. Há 362 inscritos, sendo que as 100 crianças do Projeto Joaninha já estão incluídas”, afirmou a responsável pelo projeto, Adriana Cristina Ramos do Carmo. Crianças da Vila Paulina e do bairro Eldorado, regiões carentes próximas ao lixão, também serão atendidas.
Na quarta-feira, a inauguração do projeto foi marcada com gincanas entre as crianças e a equipe de profissionais da Prefeitura.
O Lixão do Alvarenga é uma área de 400 mil m² na divisa de Diadema e São Bernardo. Foi fechado no mês passado por decisão da Justiça, o que acabou com a fonte de renda dos catadores de lixo.
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