Três policiais militares foram citados em depoimentos e o suposto grupo já teria executado mais de 20 pessoas desde dezembro do ano passado. As mortes são apuradas pelo Ministério Público.

Segundo promotores, há entre os casos crimes de grande repercussão, como a execução de um traficante dentro de um centro cirúrgico da Santa Casa da cidade, o assassinato de um advogado criminalista em um bairro nobre da cidade e a morte de um cliente dele na cela de um distrito policial.

O que chama a atenção dos promotores é a grande coincidência entre os casos. A maior parte dos crimes foi cometida por grupos de homens fortemente armados, alguns deles encapuzados.

Em pelo menos quatro casos, aparecem descrições de veículos com características semelhantes. Além disso, quase todas as vítimas tinham entre 17 e 23 anos e já possuíam passagem pela polícia. A maioria recebeu tiros na cabeça e na nuca.

O Ministério Público confirma também que, durante os depoimentos sigilosos de pelo menos quatro pessoas, os nomes de dois policiais militares foram citados. Um terceiro ainda está sendo investigado pela Polícia Civil.