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Estudante de São Caetano vence concurso de redação de cartas

Promovida pelos Correios, ação premiou garota de 14 anos com R$ 2.000

Por Bia Moço
Especial para o Diário
13/05/2018 | 07:00
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Celso Luiz/DGABC


A vencedora regional da 47ª edição do Concurso Internacional de Redação de Cartas, promovido pela UPU (União Postal Universal) e realizado no Brasil pelos Correios, foi Lívia Sepe Chiarotto, estudante de 14 anos, que cursa o 9º ano do Ensino Médio no Colégio Singular de São Caetano. A aluna e a escola receberam certificado, além das premiações de R$ 2.000 e R$ 2.500, respectivamente. O tema escolhido por Lívia foi direitos humanos, o que a garota julga faltar atualmente na sociedade.

O projeto proposto neste ano era: Imagine que você é uma carta que viaja no tempo. Que mensagem você quer deixar para seus leitores? “Na minha sala só quatro alunos quiseram participar. Pensei muito sobre o que falar e, como gosto muito de escrever, normalmente as ideias me vêm na madrugada. Acordei um dia com todo o texto na cabeça, e decidi falar sobre algo que falta nas pessoas, que é também pensar no próximo e não só no nosso País, mas no mundo inteiro”, relatou a menina.

O objetivo do Concurso Internacional de Redação de Cartas é melhorar a alfabetização por meio da arte epistolar. O concurso anual incentiva as crianças e adolescentes a expressarem sua criatividade e melhorar seus conhecimentos linguísticos.

Lívia guardará o dinheiro do prêmio e, com incentivo de sua família, usará para projetos futuros, caso haja alguma vontade a ser realizada. Para o pai dela, Maurício Chiarotto, 45, o dinheiro é o de menos, tendo em vista o orgulho que sente em ver a filha evoluindo na escrita. “Temos o costume de jantar juntos e aproveitamos os momentos para debater assuntos atuais, saber da rotina de cada um. Além da Lívia, temos a Isabella, nossa filha mais velha. Ela nos surpreendeu com o tema que escolheu. Achei o máximo”, lembrou.

Chiarotto brinca que, diferentemente dos outros pais, quando sai com as filhas tem de esconder a carteira quando passa pela livraria. A mãe, Mirela Sepe Chiarotto, 43, diz que toda a família é voraz por livros e ficou feliz com o resultado. “Num País em que a leitura e a escrita deram lugar aos tablets, celulares e computadores, uma criança que tem interesse em ler e escrever é uma agulha no palheiro. Me sinto extremamente orgulhosa.” 




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