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Desentendimentos e choro de Marinho

O prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), chorou quinta-feira na despedida do então secretário de Segurança Urbana, Benedito Mariano

Do Diário do Grande ABC
21/07/2015 | 07:00
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O prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), chorou quinta-feira na despedida do então secretário de Segurança Urbana, Benedito Mariano, que deixou o governo ao qual estava desde janeiro de 2009. Foi emoção por perder o contato diário com quem se tinha apreço. Apesar disso, houve muitas discordâncias entre os dois, que não foram abordadas durante a cerimônia de troca de Mariano por Cícero Ribeiro Silva. O clima entre eles teria ficado tenso, por exemplo, em razão da grande participação de guardas municipais na greve dos servidores, em maio. Alguns integrantes da GCM, inclusive, lideraram a greve. O prefeito defendia ações enérgicas e punições administrativas contra os guardas grevistas, o que não era bem visto pelo secretário, que tem histórico de atuação na defesa dos direitos humanos. Marinho também teria proposto ações repressivas da corporação diante da ocupação realizada pelos servidores na Câmara, em protesto por melhores salários. Mariano não teria aceitado. Além disso, o titular da Pasta também teria discordado do chefe do Executivo quanto às intervenções da guarda municipal em desocupações de famílias em terrenos invadidos, ocorridas no fim de 2014 e no começo deste ano. As ações geraram polêmica, pois muitos consideraram truculentas e desnecessárias. Como se vê, teve choro mas também teve desentendimentos.

Deu em nada
Ele criticou o PT, pediu demissão de secretários do governo Luiz Marinho (PT) e mandou recado para o prefeito. Mas agora, Mauricio Soares acredita que, depois de tudo isso, o episódio não passou de um desabafo. O ex-chefe do Executivo continua, portanto, como presidente da Fundação Criança de São Bernardo, com seus R$ 19 mil mensais.

Ponto convergente
Os ex-vereadores Horácio Neto (Psol) e Gilberto Costa (PEN) se reuniram ontem para discutir a conjuntura política de São Caetano. Consequentemente, eleições de 2016 também permearam a conversa. Ambos têm pontos políticos bastante discordantes e por isso uma parceria é quase impossível. Mas em ao menos uma coisa concordam: são contra os rumos atuais da cidade.

Carapuça
Além do PT de São Caetano, dois outros diretórios municipais da região vestiram a carapuça no recado dado pelo presidente estadual do partido, Emidio de Souza, de que é preciso repensar a estratégia de lançar candidato a prefeito nas sete cidades a qualquer custo, como ocorreu ao longo da história. O de Ribeirão Pires já debate composição de chapa, exceto, claro, com a reeleição do prefeito Saulo Benevides (PMDB), que anda com aprovação popular bem rasa. E o de Rio Grande da Serra que, apesar de ainda acreditar na efetivação do nome de Claudinho da Geladeira na corrida pelo Paço, trabalha (sem mencionar isso publicamente) com ‘plano B’ de possível parceria com outra legenda. 




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