A Justiça Eleitoral de Mauá resolveu acabar com a farra dos cavaletes, que, amontoados em calçadas, beiravam ao absurdo, tamanha a quantidade de materiais de candidatos e que tanto atrapalhavam a movimentação dos pedestres. A ordem foi clara: caberia à Prefeitura a missão de recolher os cavaletes dos políticos, mais precisamente à Secretaria de Serviços Urbanos. Pois bem. Ontem mesmo, funcionários municipais começaram a cumprir a ordem judicial e saíram à caça, menos das placas de Hélcio Silva (PT), coincidentemente ex-secretário de Obras e que tem o apoio da administração. É aquele negócio: se colar, colou...

Deixa para lá
O deputado estadual Orlando Morando (PSDB-São Bernardo), que disputa a reeleição, se livrou de pagar R$ 5.000 de multa, da Justiça Eleitoral, dada em julho, por propaganda eleitoral antecipada. Na sessão de terça-feira, o TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral) retirou penalidade ao tucano, por conta do uso de caminhão-baú, com foto do político, durante inauguração do Trecho Sul do Rodoanel, no início de abril. Segundo os magistrados, o uso da imagem tratou-se apenas de promoção pessoal e não de propaganda eleitoral.

Quem será, hein?
Chamou atenção da classe política do Grande ABC a revelação de que um candidato a deputado federal de Santo André está dando a maior canseira em colaboradores de campanha para cumprir apenas o que foi combinado: pagar os salários dos cabos eleitorais. Foi uma correria para saber quem seria o caloteiro da vez. E, pelo visto, não vai demorar muito para que o nome do político seja revelado, já que os próprios funcionários do candidato estão a ponto de botar a boca no trombone. É só aguardar...