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Desafio das montadoras é a poluição
Por Priscila Dal Poggetto
Do Diário do Grande ABC
04/09/2007 | 07:03
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Redução na emissão de gases e aumento da segurança veicular serão os focos do setor automotivo para os próximos anos. Segundo o vice-presidente da General Motors para Pesquisa & Desenvolvimento e Planejamento Estratégico, Larry Burns, este é um mercado de US$ 2 trilhões para quem conseguir chegar ao “DNA certo”, como diz.

Para Burns, o futuro é a independência energética. Nesse sentido, defende o aperfeiçoamento dos biocombustíveis, em especial o etanol, e o desenvolvimento de carros híbridos – que utilizam eletricidade e hidrogênio. “A chave é a tecnologia híbrida acessível para carros pequenos”, afirma.

De acordo com o executivo, os carros híbridos irão concorrer com os flex fuel. “A GM terá nos próximos quatro anos um veículo híbrido diferente”, revela. Apesar de o carro híbrido não ter tanto poder comercial no mercado brasileiro, por causa do etanol, a tecnologia deverá dificultar as exportações brasileiras de álcool combustível.

Além disso, os Estados Unidos investem fortemente na pesquisa de álcool de celulose, que pode ser produzido a partir de qualquer vegetal. “O etanol de celulose irá compor 30% das necessidades de petróleo dos Estados Unidos até 2030”, avalia.

Revolução -  Larry Burns está de olho no potencial do mercado mundial. Segundo ele, apenas 13% da população global possui carros. Apesar do tamanho do mercado, o desafio da indústria está na sustentabilidade. “Informação, transporte e potência vão revolucionar o modelo de negócio. Mas como os carros baratos terão inovação?”



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