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Maradona não fez qualquer declaração ao chegar a Havana, onde foi recebido pelo ministro cubano da Saúde, Armando Balaguer, membro do Bureau Político do Partido Comunista Cubano (PCC).
Balaguer estava acompanhado por José Miyar Barruecos, outro membro do PCC muito ligado ao presidente Fidel Castro, com quem Maradona tem laços de amizade.
O avião da companhia panamenha Copa, procedente da Argentina, pousou em Havana às 23h30 local (0h Brasília), após uma escala na Cidade do Panamá.
Obeso, vestido de calças jeans e camisa azul e branca, Maradona abraçou seu motorista antes de entrar no carro que o levaria do aeroporto.
Segundo o embaixador argentino em Havana, Raúl Taleb, que também foi ao aeroporto, Maradona será submetido a um exame médico no Centro Internacional de Medicina (Cimec), instituição que trata dos principais líderes do regime cubano.
Após o exame, o ex-jogador será enviado ao Centro de Saúde Mental (Censam), um estabelecimento do governo cubano onde Maradona não terá inteira liberdade de movimentos, tal como exigiu a Justiça argentina para autorizar sua viagem.
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