A reuniao servirá para discutir os destaques à proposta de emenda constitucional (PEC) da reforma do Judiciário, entre outros assuntos. Porém o tema principal deverá ser o auxílio-moradia dado aos magistrados, por meio de liminar concedida pelo ministro Nelson Jobim, do Supremo Tribunal Federal.
Alguns deputados consideram inevitável que a discussao da proposta de emenda constitucional que possibilita a fixaçao do subteto salarial para o funcionalismo público volte a ser uma prioridade do Congresso. A PEC do subteto foi a soluçao encontrada para resolver indiretamente o impasse sobre a fixaçao do teto salarial para o funcionalismo.
O receio dos parlamentaes no entanto, é que a regulamentaçao do teto fique politicamente prejudicada pela discussao do reajuste do salário mínimo. O próprio presidente Fernando Henrique Cardoso nao deseja contaminar a discussao do salário mínimo com a do salário máximo pois a confusao poderia colocar o governo em situaçao delicada perante a opiniao pública.
Em relaçao ao salário mínimo a discussao prossegue hoje, às 14h30, na Câmara, com uma audiência pública na comissao especial criada para debater as propostas de reajuste. Serao ouvidos vários economistas com trabalhos acadêmicos sobre o salário mínimo, entre eles o professor Márcio Pochmann, da Unicamp, que sustenta ser possível reajustar o mínimo para o equivalemte a US$ 100,00 sem provocar desequilíbrio fiscal nas contas públicas. Para tanto, segundo Pochmann, bastaria reduzir a taxa básica de juros de 19% para 18%, o que resultaria em uma economia de R$ 4 bilhoes no pagamento do serviço da dívida mobiliária.
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