Chefes dos executivos de Santo André e Ribeirão Pires representaram o Grande ABC no encontro em Brasília; resposta deve sair em 15 dias
Prefeitos de diversas cidades do País, incluindo os chefes dos executivos de Santo André, Paulo Serra (PSDB), e de Ribeirão Pires, Clóvis Volpi (PL), presidente e vice do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, estiveram em Brasília, ontem, para negociar recursos da União para o setor de transportes, impactado principalmente pela alta acumulada de 65% no preço do diesel. Combustível é um dos fatores que define o preço da tarifa.
A pauta foi discutida em encontros com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), a ministra-chefe da Secretaria de Governo, Flávia Arruda (PL), o deputado federal Cezinha Madureira (PSD-SP) e o secretário especial de assuntos federativos da Secretaria de Governo, Flávio Giussani.
Em entrevista ao Diário, o prefeito de Santo André, Paulo Serra, disse que acredita que no início de dezembro as cidades devem ter um retorno do governo federal sobre as demandas.
“Durante o encontro foi informado que o assunto é prioridade do governo federal, e que em, no máximo 15 dias, deveremos ter um retorno sobre o subsídio solicitado. No começo do próximo mês o estudo, que já está em fase final, deve sair do papel e ser enviado a Câmara dos Deputados ou publicado no Diário Oficial da União”, informou o prefeito.
Também compareceram ao encontro outros prefeitos de cidades do Estado, como o prefeito da Capital, Ricardo Nunes (MDB); o presidente da FNP (Frente Nacional de Prefeitos), Edvaldo Nogueira Filho; o prefeito de Carapicuíba, Marcos Neves (PSDB); o prefeito de Guarulhos, Gustavo Henric Costa (PSD); o prefeito de Mogi das Cruzes, Caio Cunha (Podemos); o secretário municipal da Casa Civil da prefeitura de São Paulo, Ricardo Tripoli (PSDB); o secretário municipal de Mobilidade e Trânsito da Capital, Ricardo Teixeira; e o secretário municipal da Fazenda de São Paulo, Guilherme Bueno de Camargo.
Atualmente o valor da tarifa do transporte público municipal em Santo André é de R$ 4,75; São Caetano R$ 4,50; São Bernardo R$ 4,75; Diadema R$ 4,65; Mauá R$ 4,30; Ribeirão Pires R$ 4,40; e, em Rio Grande da Serra, a tarifa vigente é de R$ 4,88 (valor integral), em dinheiro, o passageiro paga R$ 4,65 e no Cartão SOU, R$ 4,25.
Na Capital, por exemplo, o bilhete simples permanece congelado em R$ 4,40 desde janeiro de 2020, forçando a prefeitura a arcar com a diferença entre o custo do sistema e o valor arrecadado com os usuários. A previsão é que esse montante supere R$ 3,3 bilhões neste ano em repasses às empresas de transporte.
(com Estadão Conteúdo)
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