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Cartão e cheque especial são opções só para emergências
Pedro Souza
Do Diário do Grande ABC
10/09/2010 | 07:10
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As duas modalidades mais fáceis para conseguir dinheiro emprestado são o cartão de crédito e o cheque especial. Mas isso tem seu preço, tendo em vista que estão entre as mais caras do mercado. "Elas devem ser utilizadas para emergência", pontua o professor de Finanças Pessoais da EESP-FGV (Escola de Economia da Fundação Getulio Vargas em São Paulo), Samy Dana.

Se o consumidor tiver em mãos essas ferramentas financeiras, basta utilizá-las, mesmo que não tenha dinheiro em conta. Mas o especialista indica que o débito formado deve ser liquidado o mais rápido possível e integralmente, para que não incida juros.

No caso do cartão de crédito, Dana explica que o interessante é quitar o valor total da fatura, para que a dívida não seja financiada. "Se pagar o mínimo, aí os juros serão cobrados."

Se a dívida for grande, o professor aconselha a contratação de outro crédito, mais barato, para liquidar a dívida. "Se a pessoa tiver a chance de conseguir um consignado, seria a melhor opção, já que tem os menores juros do mercado", explicou.
Porém, o empréstimo pessoal dos bancos tem juros bem menores que o cartão, 4,73% contra 10,69% ao mês, e o valor da dívida sairia bem mais baixo.




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