Política Titulo Tomógrafo
Vereador aciona MP de Ribeirão e questiona registro de patrimônio
Fabio Martins
23/11/2019 | 06:52
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Nario Barbosa/DGABC


Vereador de Ribeirão Pires, Humberto D’Orto, o Amigão (PTC), protocolou na tarde de ontem ação no Ministério Público em que solicita investigação a respeito do aparelho de tomografia, sem utilização na rede municipal, que estava em sala fechada do Complexo Hospitalar Santa Luzia, unidade em condições de obras paralisadas há seis anos.

Na peça, o parlamentar pede averiguação quanto à ausência da transferência de registro de patrimônio do maquinário, doado à cidade pela Prefeitura de São Caetano, em 2009. O objetivo é saber se houve responsabilidade do governo de Adler Kiko Teixeira (PSB) no episódio.

O equipamento abandonado – e encontrado na terça-feira por funcionário da equipe de manutenção da Secretaria de Saúde – apresenta etiqueta indicando ser ainda propriedade de São Caetano. “Incluímos a questão de (o tomógrafo) não ser patrimoniado. Deveria estar no check-list (de doações entre os municípios). O que causa estranheza é o fato de o aparelho não constar no acervo da cidade e como não detectaram antes essa situação”, disse Amigão, lamentando a rejeição a requerimento na Câmara para convocar a secretária de Saúde, Patricia Aparecida de Freitas – foram nove votos a oito para derrubar o pedido.

O aparelho serve para detectar alterações em ossos, órgãos e outras estruturas do corpo, além de examinar nódulos ou tumores e vasos pulmonares e cerebrais. A Prefeitura reiterou ter aberto processo de sindicância para apuração dos fatos, reafirmando que foi constatado que o equipamento possui número de patrimônio de São Caetano. O Paço citou que, durante a apuração, pela sindicância, identificou que “o equipamento aparece com ‘baixa de patrimônio’, entretanto, investiga documentação para verificar a razão da baixa e o motivo de ter permanecido confinado, entre quatro paredes e sem acesso, dentro de área em obras”, frisou, por nota. “O processo de sindicância deverá apontar os responsáveis pelo confinamento do equipamento, para posteriores providências legais.”  




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