Assim como em seu primeiro encontro, que também ocorreu em Bruxelas, a UE e a Coréia do Norte estarao representadas por funcionários da área do Trabalho. "Pelo que sabemos, é um contato preliminar e nao serao mantidas conversaçoes sérias nem substanciais", declarou.

Os detalhes da conversa nao foram revelados, mas os funcionários da UE disseram que o encontro do ano passado esteve voltado para os direitos humanos, a ajuda alimentícia, o programa nuclear da Coréia do Norte e a segurança na península coreana.

O programa de mísseis da Coréia do Norte seguramente será acrescentado à pauta de discussoes deste ano, segundo os funcionários sul-coreanos.

O país comunista alarmou o nordeste da Asia quando disparou um foguete que sobrevoou o Japao e caiu no Pacífico, em meados de 1988. A Coréia do Norte preparava-se para disparar um foguete ainda mais potente há alguns meses, mas suspendeu o teste após um diálogo com os Estados Unidos, que levantou parcialmente as sançoes econômicas impostas a esse país. Alguns funcionários norte-americanos acreditam que o novo foguete, se disparado, poderia chegar ao Havaí ou ao Alasca.

A Coréia do Norte está interessada também em receber mais ajuda alimentícia da UE, que este ano destinou 34 milhoes de euros (US$ 36 milhoes) para esse fim. O país deseja, além disso, estabelecer relaçoes oficiais com mais países da Uniao Européia. Atualmente, mantém relaçoes com Dinamarca, Austria, Suécia, Portugal e Finlândia.

A Itália é um dos países do bloco europeu que estuda o estabelecimento de relaçoes diplomáticas com a Coréia do Norte.