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Compactos flexíveis: confira melhor opção entre Fox 1.6, 206 1.4 e C3 1.4
Por Anelisa Lopes
Do Diário do Grande ABC
08/03/2006 | 16:13
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Os modelos com motorização intermediária têm roubado uma parcela significativa do mercado de carros com propulsores 1.0, os chamados populares, mostrando a preferência do consumidor por um pouco mais de desempenho e custo-benefício.

De olho nessa fatia, as montadoras têm investido na tecnologia bicombustível para elevar as vendas e movimentar a disputa entre os concorrentes. Com preços semelhantes, o Citroën C3 GLX 1.4, agora flexível, o Peugeot 206 Presence 1.4 Flex (que agora é a motorização de entrada da montadora) e o Fox Plus 1.6 Total Flex mostram seus pontos fortes e suas desvantagens.

Custando R$ 35.143, o Volkswagen sai na frente por oferecer um modelo com maior cilindrada e bom espaço interno. De fábrica, no entanto, o Fox vem apenas com direção hidráulica.

Com desempenho satisfatório, mas pouco espaço na cabine, principalmente nos bancos traseiros, o 206 vem em seguida. São necessários R$ 34.500 para levar a versão Presence, que conta com direção hidráulica, travas e vidros dianteiros elétricos.

A Citroën, que divide o mesmo motor com a Peugeot, foi a última montadora a oferecer a liberdade de escolha de combustível. Por R$ 38.660, o cliente dispõe do C3 com ar-condicionado e direção elétrica.

Dos três modelos, o Fox é o que apresenta a melhor solução para quem procura espaço e bom comportamento nas ruas. A diferença de preço entre a versão Plus com motor 1.0 para a com propulsor 1.6 é de R$ 1.941, tornando a escolha pelo 1.6 mais vantajosa.

O Fox 1.6 desenvolve 101 cv de potência com gasolina e 103 cv com álcool a 5.750 rpm e seu desempenho agrada. O torque é de 14,5 mkgf (álcool) e 14,3 mkgf (gasolina) a 3.250 giros.

O destaque do Fox também fica por conta do câmbio, que não cansa o motorista durante períodos longos ou em trânsito intenso. A montadora incorporou um sistema para oferecer mais espaço no porta-malas, de 260 litros. Por meio de trilhos, o banco traseiro pode ser colocado mais para a frente, privilegiando o espaço para bagagem, ou para trás, para oferecer mais conforto aos passageiros. O recurso, porém, é opcional, e custa R$ 408. O banco também pode ser totalmente rebatido, mas isso demanda um pouco de força e exige que seja feito por mais de uma pessoa. Outro ponto negativo é o acabamento em plástico das portas.




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