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Bom Prato chega a 15 anos em Sto.André e expansão é discutida

Única cidade da região a contar com o restaurante popular pleiteia a descentralização e São Bernardo deverá receber uma unidade

Por Vanessa de Oliveira
Do Diário do Grande ABC
23/09/2017 | 07:00
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Claudinei Plaza/DGABC


 Na comemoração dos 15 anos do único Bom Prato da região, em Santo André, o prefeito Paulo Serra (PSDB) declarou ontem que pleiteia a descentralização do restaurante e o secretário estadual de Desenvolvimento Social, Floriano Pesaro, anunciou que São Bernardo está com tratativas avançadas para receber o equipamento. Já em Mauá, onde a implantação no Jardim Zaíra é discutida desde 2014, as negociações não avançaram.

O Bom Prato integra programa de segurança alimentar do governo do Estado, oferecendo café da manhã a R$ 0,50 e almoço a R$ 1.

Paulo Serra disse que iniciou conversas para que, em meados de 2019 ou 2020, a Vila Luzita tenha o restaurante popular. “Naquela região temos prédios públicos municipais e grande parte da demanda que vem para cá é daquela área, isso está mapeado”, disse. “O secretário falou que a prioridade é instalar onde ainda não tem, mas vamos buscar”, completou.

Já sobre a questão de São Bernardo, Pesaro relatou que o prefeito Orlando Morando (PSDB) ofereceu espaço, próximo ao Poupatempo, além da contrapartida financeira. “A secretaria paga, por refeição, R$ 5,19 e a população paga R$ 1, mas a ideia é que o prefeito possa colocar até R$ 2 por refeição, ou (a contrapartida) pode ser no pagamento de água, luz e gás”, comentou o secretário. A instalação do Bom Prato tem investimento de R$ 1 milhão e custeio mensal em torno de R$ 100 mil, arcados pela Pasta estadual, mas que pode receber também auxílio financeiro das prefeituras. Em todo o Estado, são 53 restaurantes. Em Santo André, todo o custeio vem do governo do Estado. Em 15 anos de funcionamento em território andreense, o Bom Prato, que na cidade é administrado pelo Crami (Centro Regional de Atenção aos Maus-Tratos na Infância), por meio de licitação, já serviu mais de 7 milhões de refeições. De segunda a sexta-feira, são servidos 300 cafés da manhã e 1.400 almoços. Crianças até 6 anos não pagam. O programa foi criado no Estado em dezembro de 2000.

Vindo de Brusque, cidade de Santa Catarina, a trabalho, o técnico de informática Marco Comitre, 45 anos, ficou surpreso ao conhecer o restaurante. “Comida mais barata do mundo e com qualidade. Vou levar essa ideia para os governantes do meu Estado.”




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