Também denominado câncer gástrico, a doença tem sua maior incidência em homens se dá por volta dos 70 anos. No Brasil, esses tumores aparecem em terceiro lugar entre homens e em quinto, entre as mulheres. No resto do mundo, dados estatísticos revelam declínio da incidência, especificamente nos Estados Unidos, na Inglaterra e outros países mais desenvolvidos. Suas causas exatas ainda não são conhecidas, mas pessoas que sofrem de distúrbios gástricos provocados por uma bactéria chamada Helicobacter pylorii parecem estar mais suscetíveis a desenvolvê-lo, assim como fumantes que ingerem bebidas alcoólicas e pessoas com parentes que tenham contraído câncer de estômago.

É possível prevenir a doença seguindo uma dieta balanceada, composta de vegetais crus, frutas cítricas e alimentos ricos em fibras, desde a infância. Uma dieta pobre em carnes e peixes e nas vitaminas A e C ou ainda alto consumo de alimentos defumados, enlatados, com corantes ou conservados em sal, são fatores de risco para esse tipo de câncer.

Quando detectada na fase inicial, a doença é curável, mas o diagnóstico precoce é um pouco difícil, uma vez que no começo a doença não costuma apresentar sintomas. Quando eles ocorrem, os mais comuns são indigestão, fastio, náuseas, azia, dificuldades para engolir, perda de peso, inchaço após as refeições e sangue nas fezes.

Por Yasmin Barcellos