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Quinta-Feira, 25 de Abril de 2024

O ressignificado da liderança
Do Diário do Grande ABC
17/10/2018 | 08:27
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Artigo

Liderança sempre foi assunto importantíssimo para o ambiente corporativo e no atual momento se tornou crucial. Segundo pesquisa do #nowornever, 72% dos CEOs entrevistados acreditam que os próximos três anos serão mais críticos para seus segmentos do que as últimas décadas. Sem falar que uma entre três empresas corre o risco de quebrar, enquanto há 50 anos este número era de um em 20, segundo o BCG (Boston Consulting Group). Esse cenário faz com que as organizações estejam em constante mudança, necessitando, assim, que as lideranças assumam novos papéis facilitadores da transformação. E quais serão essas novas habilidades?

Primeiro é importante que o líder saiba navegar por ambiguidades. Isso porque muitas vezes ele não terá Norte tão bem definido, o negócio poderá mudar muito rapidamente e também ele terá que utilizar comportamentos e habilidades que nem sempre eram requisitados, e que representavam sua zona de conforto. Sem falar que os líderes precisarão envolver-se mais com as operações, mas sem serem controladores. Além disso, precisarão promover a experimentação, mas conter o risco, ou seja, ousar para manter-se competitivo sem deixar de proteger o negócio. E, antes de tudo, terão que buscar pontos de vista distintos, mas impulsionando ação unificada. Tal iniciativa requer agilidade para alternância entre diálogo e ação.

Com esses desafios, o líder precisará, então, de orientação comportamental para gerenciar em meio ao paradoxo que chamarei de navegação no ‘núcleo’ e na ‘borda’. Explicando melhor esses conceitos: comportamentos que se referem a ‘núcleo’ impulsionam a geração de resultados consistentes e exatos por meio de conhecimentos, perícia operacional e práticas comprovadas. Como, por exemplo, desenvolvimento de planos com base em dados existentes, desenvolvimento de sistemas e políticas, ênfase em consistência e acuracidade. Já os comportamentos que se referem a ‘borda’ empurram criativa e estrategicamente para áreas de risco e possibilidade, como prazer na inovação, tomada de decisões em conjunto, coaching (treinamento) do desempenho de outras pessoas, permitindo-lhes criar soluções e brainstorming (debate) de novas ideias.

Assim, o líder, que então liderava a mudança, terá também que fazer a cultura evoluir. Papel mais complexo, pois exigirá dele aprofundamento no DNA da organização. Enfim, a zona de conforto, será local que ele nunca mais poderá visitar. Afinal, transformação exige a navegação em ambientes desconhecidos com uma única certeza: o aprendizado será constante, ou seja, estará sempre desaprendendo para aprender!

Irene Azevedoh é diretora de transição de carreira e gestão da mudança – América Latina da Consultoria Lee Hecht Harrison (LHH).

Palavra do leitor

Lixo
A situação da lixeira do Extra Supermercado da Rua Marina, no bairro Campestre, em Santo André, está um nojo. Vários pedaços de carne expostos,cheio de pombos dentro, pedaços espalhados pela calçada etc, sem contar o cheiro de podre.
Ana Paula Reis
Santo André

Fake news – 1
De acordo com grande site da Capital, nove entre dez notícias falsas que circulam nas redes sociais beneficiam o candidato homofóbico, ligado à ditadura militar e que está sempre incitando a violência. Está explicado por que há tanta fake news rolando por aí. Ainda tem gente desinformada que difunde essas falsidades. Querem vencer a qualquer custo.
Samantha Santos
São Bernardo

Fake news – 2
A rede social, se bem utilizada, pode ser fator decisivo na evolução moral e nas conquistas sociais da humanidade. Infelizmente, existem pessoas que não se deram conta disso e utilizam-na como se estivessem destampando a caixa de Pandora de seus apequenados cérebros, liberando toda a espécie de maldade lá contida. Notícias falsas sobre os mais variados temas são recorrentes e induzem os menos avisados a compartilharem-nas, criando descrédito para si e para a rede. Quando questionados, esses incautos internautas respondem com simples ‘mas eu só compartilhei’, como se isso não os tornasse vetores e também responsáveis pelo mal causado. Lembro a esses compartilhadores que as mortes causadas pela peste negra, entre os séculos 14 e 17, não foi atribuída diretamente ao rato e sim ao seu vetor, a pulga, que ‘compartilhava’ a bactéria nos seres humanos.
Vanderlei A. Retondo
Santo André

Campanha da Acisa
Como eleitor e morador de Santo André, não posso me furtar ao debate sobre a atuação do prefeito Paulo Serra no processo eleitoral e o desempenho dos candidatos a deputado estadual e a federal. Primeiro, importante ressaltar, embora desnecessário dizer, da contribuição deste Diário, e isso desde os tempos de News Seller, para formação e desenvolvimento da nossa região. Votei e trabalhei para dois candidatos a deputados federal e estadual de fora de nossa região, que encampassem projeto de reforma de nosso sistema político, diminuição de impostos, combatessem os privilégios e regalias da nossa classe política. Infelizmente a pauta com compromissos com a nossa região, que deveria sempre estar em primeiro plano, passa a ficar em segundo plano. Não vi, em nenhum dos candidatos de nossa região, quem, em suas propostas, tivesse isso como principal bandeira. Quanto à atuação de Paulo Serra, ele poderia ter se espelhado nas atuações, por exemplo, dos chefes de Executivo de Diadema e São Bernardo, que evitaram a pulverização de candidaturas e, no fim, tiveram êxito. Mas na iniciativa privada a gestão pública não foge à regra, ou seja, a empresa é o retrato de quem a dirige.
Afonso José de Lima
Santo André

Um perigo!
A deputada chavista Tania Díaz, que foi ministra das Comunicações da Venezuela no governo Hugo Chávez, afirmou que Jair Bolsonaro seria ‘um perigo para a região latino-americana’. Pena que se esqueceu de falar por que o país ainda não pagou o que deve ao Brasil e por que Maduro, amigão de Lula e Dilma, de não fala que mandou matar tanta gente. Essa senhora está cheia de moral para falar algo do Brasil. Só pode estar com algum sério problema.
Marieta Barugo
Capital

Fenômeno
Quem foi que disse que não ocorre tsunami no Brasil? Dia 7, primeiro turno da eleição, essa fenomenal tragédia atingiu em cheio a cidade de Brasília e adjacências, mais precisamente o prédio do Senado Federal. Entre mortos e feridos salvaram-se alguns. Que pena! Com ironia, por favor!
Maria Elisa Santos
Capital 




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