O governo da Coréia do Sul rejeitou um plano de intervenção militar conjunto com os Estados Unidos na Coréia do Norte, que previa o controle do armamento nuclear do regime comunista no caso de instabilidade no país vizinho.

Em um comunicado pouco comum, o Conselho Nacional de Segurança (NSC), principal organismo público encarregado das questões de segurança, destacou que rejeitou o plano secreto, sob o nome em código 5029, para assegurar as instalações e materiais nucleares na Coréia do Norte em caso de distúrbios no país.

A comunidade internacional manifestou algumas vezes sua preocupação devido à eventual conseqüência de um queda do regime comunista, que ressaltou em várias ocasiões a posse da bomba atômica, mas cuja economia não pôde impedir a precariedade de seus quase 23 milhões de habitantes.

Há peritos que destacam que, de acordo com um tratado bilateral com os Estados Unidos, as forças americanas estariam autorizadas a assumir o exército sul-coreano em caso de guerra.